Da Redação – O Relatório de Análise dos Registros das Interrupções de Gravidez, fornecido pela Direção Geral da Saúde (DGS) e consultado pelo Portugal Giro, do jornal O Globo, revela que em 2022, são responsáveis por 24% das interrupções de gravidez realizadas pro estrangeiras no Sistema Nacional de Saúde (SNS), totalizando 1.103 procedimentos de um total de 4.584 abortos voluntários. Essa prática é legalizada desde 2007 e permitida até a 10ª semana de gravidez.
A idade média das mulheres, tanto estrangeiras quanto portuguesas, que optaram por interromper a gravidez, foi de aproximadamente 28 anos, sendo que a faixa etária mais representativa para esse procedimento no último ano foi de mulheres entre 20 e 24 anos.
No total, houve 15.870 interrupções de gravidez realizadas em 2022, um aumento de 15% em relação ao ano anterior, e as brasileiras correspondem a 6,9% desse número total.
Essas informações vieram à tona simultaneamente com uma declaração de um representante da DGS que admitiu a possibilidade de reduzir o período mínimo de reflexão de três dias, tornando o processo de aborto voluntário mais simples. O subdiretor-geral da Saúde, André Peralta Santos, explicou que o período de reflexão não é uma diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS), em depoimento no Parlamento.