EFE – Um candidato à Câmara dos Representantes do estado da Dakota do Norte, nos Estados Unidos, que morreu recentemente com covid-19, acabou sendo eleito.
Nas eleições gerais desta terça-feira (3), o país foi às urnas para votar, entre outros cargos, para o de presidente, entre Donald Trump e Joe Biden.
A morte de David Andahl, de 55 anos e que concorria pelo Partido Republicano, aconteceu em 6 de outubro, perto da capital estadual, Bismarck. Ele ganhou a disputa para representante (deputado) estadual graças ao aumento recorde de votos por correspondência nestas eleições realizadas em meio à pandemia do novo coronavírus, pois muitas cédulas foram enviadas antes da trágica notícia.
Após a morte do candidato, o procurador-geral de Dakota do Norte, Wayne Stenehjem, explicou que Andahl ainda poderia participar do processo eleitoral, pois a votação de militares e americanos que moram no exterior começou com 46 dias de antecedência.
Além disso, os primeiros eleitores puderam enviar pelo correio suas cédulas 40 dias antes do pleito.
De acordo com a rede de televisão ABC, o procurador insistiu na terça-feira que as cédulas com votos a favor de Andahl deveriam ser contadas, de acordo com a legislação nacional.
“Se um candidato falecido receber a maioria dos votos, o candidato é eleito“, disse.
“Entretanto, se o candidato morreu, então ele ou ela não está qualificado, e haverá uma vaga. A lei estadual prevê o processo de preenchimento de vagas em cargos legislativos“, acrescentou.
A mãe do político, Pat Andahl, disse ao jornal local The Bismarck Tribune que seu filho tinha sido “muito cuidadoso” durante a pandemia.