Eliana Pereira Ignacio – Olá, meus caros leitores, hoje venho falar de algo de suma importância em nossas vidas e que muitas vezes esquecemos, perdemos e sofremos, perdemos a criatividade; estou falando de felicidade. A busca pela felicidade é inerente à natureza humana. Desde os primórdios, os seres humanos têm procurado maneiras de encontrar alegria e contentamento em suas vidas. A relação entre a felicidade e a criatividade é profunda e complexa, e compreender como esses dois elementos se entrelaçam pode ser crucial para uma vida plena e realizada.
Quando uma pessoa experimenta alegria e gratidão, algo mágico acontece em sua mente e em seu coração. A alegria não é apenas uma emoção passageira, mas uma força poderosa que molda a forma como enfrentamos os desafios diários e como interagimos com o mundo ao nosso redor. Podemos fazer uma analogia interessante entre a felicidade e a criatividade, destacando como a primeira é um catalisador para a última. Quando estamos genuinamente felizes, somos mais propensos a enxergar oportunidades e soluções em vez de obstáculos e problemas.
A mente, inundada por pensamentos positivos, se torna um terreno fértil para a criatividade florescer. A pessoa feliz não apenas enfrenta os desafios com coragem, mas também abraça a capacidade de agir e tomar decisões informadas. A analogia aqui é clara: a felicidade é como o solo nutritivo para a semente da criatividade. Quando estamos contentes, nossa mente está aberta a novas ideias, perspectivas e possibilidades. Isso não apenas melhora nossa capacidade de resolver problemas, mas também nos impulsiona a criar algo e significativo. Por outro lado, a infelicidade pode agir como um veneno para a criatividade.
Quando nos sentimos deprimidos, desanimados ou simplesmente insatisfeitos, nossa visão do mundo torna-se turva e limitada. O que poderiam ser oportunidades brilhantes são eclipsadas por uma nuvem de negatividade. A pessoa infeliz é propensa a ver tudo como chato, sem graça e desinteressante. Essa incapacidade de ver o mundo com olhos de apreciação e gratidão cria um ciclo vicioso. A pessoa infeliz muitas vezes se refugia em desculpas pequenas e auto-enganação para justificar sua falta de ação ou para se esconder do mundo.
O hábito de mentir para si mesmo e para os outros se torna uma cortina que encobre a verdadeira fonte de sua infelicidade. A triste realidade é que a infelicidade não apenas prejudica a criatividade, mas também mina a capacidade de construir algo significativo na vida. A mente aprisionada na escuridão da insatisfação não consegue enxergar além das sombras. Assim, a pessoa se torna incapaz de inovar, de criar algo valioso e de contribuir de maneira positiva para sua própria vida e para a sociedade.
Entender a importância de cultivar alegria e gratidão não é apenas uma questão de buscar uma existência mais agradável, mas também de desbloquear o potencial criativo que reside em cada um de nós. A alegria não é apenas um estado emocional; é uma fonte de energia que impulsiona a mente a explorar, descobrir e criar.
Para incorporar a alegria em nossas vidas, é essencial cultivar hábitos que promovam pensamentos positivos e gratidão. A prática diária de reconhecer as pequenas alegrias, expressar gratidão pelas experiências positivas e cultivar relacionamentos saudáveis são passos cruciais nesse caminho. Além disso, é importante compreender que a busca pela felicidade não é uma jornada solitária. Compartilhar momentos de alegria com os outros fortalece os laços sociais e cria uma atmosfera propícia para o florescimento da criatividade coletiva.
A colaboração e a troca de ideias em um ambiente positivo podem resultar em inovações e realizações que transcendem as capacidades individuais. Em resumo, a alegria desempenha um papel fundamental na construção de uma vida plena e criativa. Quando cultivamos a felicidade em nossas vidas, abrimos portas para a criatividade prosperar. Por outro lado, a infelicidade tem o potencial de sufocar a criatividade e limitar nosso potencial de crescimento e realização.
Ao reconhecer a importância da alegria, podemos não apenas buscar uma existência mais feliz, mas também liberar o poder da criatividade que reside dentro de cada um de nós. Neste tempo de luzes, paz, contentamento, pensemos nisso e sejamos, gratos, felizes e criativos. Parafraseando, Anna Freud Mentes criativas são conhecidas por sobreviverem a qualquer tipo de mau treinamento. … e o encheu do Espírito de Deus, dando-lhe sabedoria, habilidade e pleno conhecimento artístico- Êxodo 35:31.
Até a próxima semana!!!
Eliana Pereira Ignacio é Psicóloga, formada pela PUC – Pontifícia Universidade Católica – com ênfase em Intervenções Psicossociais e Psicoterapêuticas no Campo da Saúde e na Área Jurídica; especializada em Dependência Química pela UNIFESP Escola Paulista de Medicina em São Paulo Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, entre outras qualificações. Mora em Massachusetts e dá aula na Dardah University. Para interagir com Eliana envie um e-mail para epignacio_vo@hotmail.com ou info@jsnews.com