Por: Edel Holz – Ela nasceu Larissa, mas conquistou fama e notoriedade como Anitta.
Como ela mesma conta, o nome Anitta veio graças a uma série da Globo com o mesmo nome. A protagonista foi vivida pela adolescente na época Mel Lisboa.
Anitta se encantou pelo funk e foi se tornando cada vez mais conhecida do grande público no Brasil. Sua determinação e perseverança fizeram dela uma estrela internacional. Aprendeu inglês, espanhol e fez faculdade de business pra conseguir administrar sua própria carreira.
Anitta veio para os EUA, levou muitos nãos na cara e não desistiu! Seu show em Boston estava lotado. Sua música não me faz a cabeça, mas seu show me surpreendeu: ela tem uma energia surreal, uma presença de palco e um carisma que só ela tem.
Não consegui ficar um minuto sentada. “O tapete vermelho” da entrada, ou seja, o público dela entrando e eu me divertindo com o figurino bem felliniano e a maioria de muito mau gosto. Mas superdivertidos! Cada uma veste do jeito que quiser, claro. Mas que me diverti, me diverti e muito observando os fãs na entrada do show.
O lugar é bem interessante, com um restaurante no topo com uma vista de Boston digna de cartão postal. Anitta rebolou, dançou, tirou os pés dela e os nossos do chão e deu um show de talento! A gente percebe a potência e a beleza de sua voz quando canta “Garota de Ipanema”.
Na plateia, americanos, a comunidade hispânica e muitos, inúmeros e infinitos brasileiros. Uma certeza ela deixou em mim: antes de morrer quero uma bunda igual à dela!
E como ela, sou determinada. Ora se sou!
SOBRE A COLUNISTA: Edel Holz é a mais premiada e consagrada atriz, roteirista, diretora e produtora teatral brasileira nos Estados Unidos. Inquieta e de mente profícua, Edel tem sempre um projeto cultural engatilhado para oferecer para a comunidade brasileira. Depois de anos de ausência, Edel volta a abrilhantar as páginas de um jornal. Damos boas vinda à poderosa e efervescente Edel.