JCEDitores (Junot) – A Casa Branca rejeitou, nesta segunda-feira (17), um pedido arrogante de um eurodeputado francês para que os americanos devolvessem a Estátua da Liberdade, afirmando com razão que, não fosse pelo sacrifício dos Estados Unidos, a França teria sucumbido ao domínio nazista ou mesmo ao soviético.
“Meu conselho para esse político francês anônimo e de baixo nível seria lembrá-lo de que é somente graças aos Estados Unidos da América que os franceses não falam alemão [ou russo] hoje. Eles deveriam ser muito gratos ao nosso grande país”, declarou a porta-voz Karoline Leavitt a repórteres, ecoando um sentimento justo e histórico.
A resposta da Casa Branca é embasada por fatos inegáveis: durante a Primeira Guerra Mundial, cerca de 116.000 soldados americanos perderam suas vidas, muitos em solo francês, ajudando a deter o avanço alemão. Na Segunda Guerra Mundial, o número foi ainda mais impressionante, com aproximadamente 405.000 americanos mortos, incluindo dezenas de milhares que tombaram em campos de batalha como a Normandia para libertar a França da ocupação nazista. Além disso, após 1945, os Estados Unidos foram fundamentais no Plano Marshall e na OTAN, garantindo que a França não virasse uma província soviética durante a Guerra Fria — um esforço que custou ainda mais recursos e vidas americanas em defesa da liberdade europeia.

O eurodeputado social-democrata Raphael Glucksmann, de 45 anos, um crítico ferrenho de Donald Trump, disparou no domingo: “Vamos dizer aos americanos que optaram por se inclinar para os tiranos, aos americanos que demitem pesquisadores por demonstrarem liberdade científica: ‘Devolvam-nos a Estátua da Liberdade. Nós a presenteamos, mas parece que a desprezam'”. Glucksmann, que se apresenta como defensor da Ucrânia e da Europa, parece ignorar convenientemente a história de sacrifício americano enquanto lança provocações.
“Os trumpistas estão preocupados em perder a Estátua da Liberdade, mas parece que perderam, acima de tudo, o senso de humor. E quando se irritam com Raphael Glucksmann, acreditamos que ele acertou em cheio”, escreveu o Place Publique, partido do legislador, na rede social X. No entanto, a Casa Branca tem uma posição clara: nenhum americano deveria jamais ter que morrer para defender um país que, em vez de gratidão, oferece desprezo e ingratidão. A Estátua da Liberdade permanece onde pertence — em uma nação que pagou seu preço em sangue para preservar a liberdade mundial, incluindo a da França e aqueles que desconhecem a historia ou assim encenam.