Da Redação – O senador Marco Rubio respondeu às acusações de que menores cidadãos americanos teriam sido deportados sem o devido processo legal, reforçando a legalidade e a lógica da política de deportação do governo.
A controvérsia surgiu após o juiz federal Terry A. Doughty, indicado pelo ex-presidente Trump, questionar a conduta do governo em um caso envolvendo uma menina de dois anos, cidadã americana, enviada a Honduras com sua mãe após uma audiência migratória em um escritório do ICE em Nova Orleans.
Segundo Doughty, há “forte suspeita” de que o governo deportou a criança sem um processo adequado. A menina acompanhava a mãe, em situação irregular nos EUA, em um programa de supervisão que permitiria sua permanência na comunidade. Advogados da família alegam que o pai da criança teve apenas um minuto de contato telefônico com a mãe antes que a ligação fosse interrompida por agentes da Imigração e Alfândega (ICE), e a deportação ocorreu na manhã seguinte.
Rubio, em defesa da política migratória, destacou que as deportações visam exclusivamente indivíduos em situação irregular, como a mãe da criança. Ele argumentou que, caso a mãe deseje levar o filho, o governo deve permitir, respeitando o vínculo familiar. “Se alguém está no país ilegalmente, essa pessoa é deportada. Se essa pessoa tem um filho de dois anos e quer levá-lo, há duas opções: permitir que a mãe leve a criança, cidadã ou não, porque é seu filho, ou deportar a mãe e reter a criança, o que geraria manchetes sobre o governo ‘sequestrando’ menores”, afirmou Rubio.
O senador enfatizou que crianças cidadãs americanas podem retornar aos EUA se o pai ou outro responsável legal assumir sua guarda, reforçando que a política busca equilibrar a aplicação da lei migratória com a preservação dos laços familiares, sem negligenciar os direitos dos cidadãos americanos.