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A partir de 2 de novembro de 2025, os Estados Unidos iniciarão o horário de inverno, quando a maioria dos estados atrasará os relógios em uma hora, às 2h da manhã, para se ajustar às variações na luz solar, conforme reportado pela ABC News. A mudança afetará todos os estados, exceto algumas localidades do Arizona e o estado do Havaí, que não adotam o horário de inverno devido a suas condições geográficas e climáticas. Isso proporcionará uma hora extra de descanso para a maior parte da população do continente americano, embora essa hora seja perdida com o retorno do horário de verão em 8 de março de 2026. A prática não é seguida em Porto Rico, nas Ilhas Virgens, em Guam, na Samoa Americana ou em outros territórios dos EUA.
O horário de verão (Daylight Saving Time) foi introduzido nos EUA em 1918, com a Lei de Hora Padrão, aprovada pelo Congresso para maximizar as horas de luz durante a Primeira Guerra Mundial e economizar energia. Em 1966, a Lei do Tempo Uniforme (Uniform Time Act) padronizou o horário de verão em todo o país, permitindo que estados aprovassem isenções. Arizona, por exemplo, optou por não adotar a mudança em grande parte de seu território, exceto na Nação Navajo, que segue o horário de inverno para alinhamento com estados vizinhos. O Havaí, por sua vez, permanece no horário padrão devido à sua proximidade com a linha do equador, onde as horas de luz variam pouco.
A prática do horário de verão tem gerado debates contínuos nos EUA. Em janeiro de 2025, a Lei de Proteção Solar (Sunshine Protection Act) foi reapresentada no Congresso com o objetivo de tornar o horário de verão permanente, eliminando a necessidade de mudanças bianuais. A proposta, que já havia sido aprovada pelo Senado em 2022, mas não avançou na Câmara, ainda não foi votada em 2025. Defensores argumentam que o horário de verão permanente traria benefícios econômicos e reduziria acidentes de trânsito devido a mais luz no fim do dia. Críticos, porém, apontam possíveis impactos negativos na saúde, como perturbações no sono e no ritmo circadiano.
Pesquisas recentes, como um estudo da Academia Americana de Medicina do Sono (2023), indicam que as mudanças de horário podem aumentar o risco de problemas cardiovasculares e afetar a produtividade devido à adaptação ao novo horário. Além disso, estados como Califórnia, Flórida e Washington já aprovaram legislações locais para adotar o horário de verão permanente, mas dependem de aprovação federal para implementar as mudanças.Impactos e curiosidades
A mudança para o horário de inverno também afeta setores como transporte, tecnologia e economia.
Companhias aéreas ajustam horários de voos, e sistemas digitais, como smartphones e computadores, geralmente atualizam os relógios automaticamente. No entanto, falhas ocasionais em sistemas legados podem causar confusão. Economicamente, o horário de inverno pode reduzir o consumo de energia em algumas regiões, mas estudos, como um do Departamento de Energia dos EUA (2020), sugerem que a economia é mínima em comparação com o objetivo original da lei.
Diferença de Horários: 06:00 em Brasília e Horários Correspondentes nas Cidades Americanas
Tabela mostrando os horários correspondentes às 06:00 da manhã em Brasília (BRT, UTC-3) após 2 de novembro de 2025, quando os EUA estarão no horário padrão (Standard Time):
| Cidade | Fuso Horário (após 2/11/2025) | Diferença para Brasília | Horário Local às 06:00 em Brasília |
| Boston | EST (UTC-5) | -2 horas | 04:00 (da manhã anterior) |
| Miami | EST (UTC-5) | -2 horas | 04:00 (da manhã anterior) |
| Dallas | CST (UTC-6) | -3 horas | 03:00 (da manhã anterior) |
| Los Angeles (CA) | PST (UTC-8) | -5 horas | 01:00 (da manhã anterior) |
| Washington, D.C. | EST (UTC-5) | -2 horas | 04:00 (da manhã anterior) |
| Seattle | PST (UTC-8) | -5 horas | 01:00 (da manhã anterior) |


