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Os casos de gripe estão em ascensão nos Estados Unidos, com alguns estados registrando níveis particularmente elevados de atividade. A variante dominante, conhecida informalmente como “super flu” ou subclasse K da influenza A (H3N2), tem impulsionado o aumento de hospitalizações e consultas médicas.
De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC), referentes à semana encerrada em 13 de dezembro de 2025, a taxa nacional de hospitalizações por gripe subiu 14,3%, atingindo 14,3 internações por 100.000 habitantes. Mais de 9.900 pessoas foram hospitalizadas naquela semana, e o total acumulado da temporada já chega a cerca de 49.000 hospitalizações.
Três mortes pediátricas associadas à influenza foram confirmadas até o momento, com duas delas reportadas na semana mais recente. O vírus influenza A (H3N2) representa a maioria dos casos identificados, com a subclade K respondendo por aproximadamente 90% das amostras sequenciadas.
Estados com atividade gripal muito alta incluem Nova York, Nova Jersey, Rhode Island, Louisiana e Colorado. Outros com níveis elevados são Geórgia, Novo México, Idaho, Michigan, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Massachusetts, Connecticut, Maryland e Washington, D.C.
O especialista em doenças infecciosas Dr. Andrew Pekosz, da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, destacou ao The Hill que a subclade K — surgida no verão de 2025 e rapidamente disseminada em países como Japão, Reino Unido e Canadá — está presente em todas as regiões com circulação de influenza.
A Organização Mundial da Saúde classifica a subclasse K como uma mutação da cepa H3N2. Os sintomas são semelhantes aos da influenza A convencional e tendem a ser mais graves que os da influenza B. Entre os principais estão:
- Febre e calafrios
- Tosse
- Dor de garganta
- Congestão nasal
- Dores musculares e articulares
- Dor de cabeça
- Fadiga intensa
- Em alguns casos, vômito ou diarreia (mais frequente em crianças)
O CDC recomenda a vacinação contra a gripe para todas as pessoas a partir de seis meses de idade. Embora haja um incompatibilidade entre a vacina da temporada e a subclasse K, a imunização continua eficaz na redução de casos graves, hospitalizações e mortes. Outras medidas preventivas incluem higiene frequente das mãos, evitar contato próximo com pessoas doentes e buscar atendimento médico precoce em caso de sintomas.
Para informações atualizadas, consulte os relatórios semanais do CDC (FluView) ou autoridades de saúde locais.


