COM G1 – TV GAZETA
Os dois homens presos no dia 22 de fevereiro, em Vitória no Espirito Santo, suspeitos de matar a imigrante brasileira, Ana Paula Feitosa dos Santos Braga, de 24 anos, nos Estados Unidos, usaram vídeos do crime para extorquir os próprios familiares.
De acordo com a Polícia Federal, Thiago Philipe Souza Bragança e Walderson Junior da Silva confessaram o crime. O caso é investigado pela Polícia Federal e o corpo da jovem ainda não foi encontrado.
Ana Paula morava em Los Angeles e estava desaparecida desde o começo de fevereiro. Para a Polícia Federal, Thiago e Walderson mataram a jovem estrangulada com um fio de energia. Depois, enrolaram corpo em um colchonete e colocaram no porta-malas do carro dela.
Vídeos também mostram que, após o assassinato, eles zombaram da vítima e mostraram o celular dela. Uma denúncia chegou à Polícia Federal, que analisou imagens das câmeras de segurança perto do prédio de Ana Paula. A polícia viu que, no dia do crime, ela entrou no prédio com dois homens e depois de algumas horas eles desceram carregando apenas o edredom, usado para esconder o corpo.
Após o crime, os suspeitos abandonaram o carro de Ana Paula e foram para o México, de ônibus. Lá, pegaram um voo para o Brasil, onde chegaram no dia 6 de fevereiro. Eles foram para o interior do Espírito Santo, onde têm familiares.
Após ser preso, Thiago falou que eles estavam usando drogas no dia do crime e que agiram para se defender, porque Ana Paula estaria com uma faca. O carro dela foi encontrado semana passada, no estacionamento de um cassino em outro estado americano, Oklahoma.
Nos Estados Unidos, Ana Paula trabalhava em uma empresa de aplicativo de transporte. A mãe da vítima, Delma, mora na cidade de Mateus Leme (MG).
Ela fez um vídeo pedindo ajuda para trazer o corpo da filha para o Brasil. “O meu sonho era que eles fossem pagar esse crime lá onde eles cometeram”, disse Delma ao Fantástico.