O ministro da Educação, Abraham Weintraub anunciou, na quinta-feira, 18, sua saída do governo. O presidente Jair Bolsonaro vinha sendo pressionado a fazer um gesto de trégua a ministros do Supremo tribunal Federal (STF), a quem Weintraub chamou de ‘vagabundos’ em reunião ministerial.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente aparece ao lado do ministro durante o anúncio da demissão, a exemplo do que fez com Regina Duarte. Weintraub foi o décimo a cair desde o início do governo.
“Eu estou saindo do MEC, vou começar a transição agora e nos próximos dias eu passo o bastão para o ministro que vai fi car no meu lugar, interino ou definitivo. Neste momento, não quero discutir os motivos da minha saída, não cabe.
O importante é dizer que recebi o convite para ser diretor de um banco, já fui diretor de um banco no passado, volto ao mesmo cargo, porém no Banco Mundial”, disse Weintraub em vídeo publicado no Twitter. Após a fala de Weintraub no vídeo, Bolsonaro diz que é “um momento difícil para todos”, mas afirmou que vai manter os compromissos de campanha.
“É um momento difícil, todos os meus compromissos de campanha continuam de pé. A confiança você não compra, você adquire. Todos que estão assistindo são maiores de idade e sabem o que o Brasil está passando.
O momento é de confiança, jamais deixaremos de lutar pela liberdade”, declarou. Segundo o agora ex-ministro, ele deve assumir uma representação brasileira na diretoria do Banco Mundial, que fi ca sediado em Washington. Weintraub deve ser substituído pelo atual secretário de Alfabetização Carlos Nadalim.