JSNEWS – Nos primeiros 100 dias da administração do Presidente Trump, o Departamento de Estado revogou os vistos de 4.000 estudantes estrangeiros, predominantemente oriundos da Ásia e do Oriente Médio, devido ao envolvimento em crimes graves e participação em protestos de cunho antissemita, antiamericano e depredatório em universidades, conforme apurado pelo The Post.
Mais de 90% dos estudantes afetados cometeram delitos como incêndio criminoso, tráfico humano e de fauna, maus-tratos a menores, violência doméstica, condução sob efeito de álcool, agressão (com mais de 500 casos registrados) e roubo, segundo fonte sênior do Departamento de Estado. “Esses indivíduos violavam a legislação americana sem enfrentar consequências”, declarou a fonte. Além disso, um número significativo participou de protestos marcados por retórica antissemita, oposição aos valores americanos e destruição de patrimônio universitário, incluindo ocupação de campi, vandalismo em bibliotecas e danos a infraestruturas acadêmicas.
O Departamento de Estado, em colaboração com o Departamento de Segurança Interna (DHS), instituiu uma força-tarefa especial para identificar casos graves, utilizando bancos de dados policiais. Apenas infrações de alta relevância foram consideradas, excluindo-se delitos menores, como descarte inadequado de resíduos ou acusações arquivadas.
Os estudantes foram notificados da revogação de seus vistos, com alguns deixando o país voluntariamente e outros aguardando deportação, conforme a política de remoção em massa da administração. O Secretário de Estado, Marco Rubio, lidera a iniciativa, implementando uma política de tolerância zero contra estudantes envolvidos em atividades ilícitas ou ações coletivas violentas. “Não há direito inalienável a um visto de estudante. Espera-se que os beneficiários frequentem aulas e obtenham diplomas, não que promovam desordem, profiram discurso antissemita, contestem os princípios americanos ou destruam patrimônio universitário”, afirmou Rubio em reunião ministerial.
A medida poderá se estender a outras categorias de vistos no futuro, ampliando a fiscalização sobre imigrantes que comprometam a segurança e os valores nacionais.