AFP – O estado americano do Alabama executo nesta nesta quinta-feira (25/1) o prisioneiro Kenneth Smith, 58 anos, por asfixia com nitrogênio, ele foi condenado em 1989 por assassinar uma mulher a mando do marido dela, um pastor que tirou que cometeu suicídio.
Smith teria recebido US$ 1 mil como pagamento, um outro homem que participou do homicídio já foi executado no Alabama.
Os agentes que trabalham para o estado conduziram a execução e colocaram uma máscara no rosto de Smith para que ele inalasse nitrogênio, o que resultou em morte por falta de oxigênio. O prisioneiro tentou resistir, prendendo a respiração o máximo que pôde, debateu-se e ficou inconsciente e morreu minutos depois.
Smith tornou-se a primeira pessoa a ser executada por meio de asfixia por gás nitrogênio, nos Estados Unidos. O método é autorizado no Alabama desde 2018, mas nunca tinha sido usado.
Em novembro de 2022, a execução de Smith por injeção letal acabou sendo cancelada depois que os funcionários da prisão não conseguiram colocar uma linha intravenosa nas veias dele, tornando essa a terceira tentativa fracassada de injeção letal no Alabama.
O Escritório do Alto Comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos (OHCHR, na sigla em inglês) expressou que estava “alarmado” com o procedimento utilizando um método “incipiente e não comprovado”. “Isto poderia constituir tortura e outros tratamentos cruéis ou degradantes, segundo o direito internacional”, alertou a porta-voz Ravina Shamdasani.