Da Redação (COM FOLHAPRESS) – A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (29) uma operação para apurar a organização e realização de atos antidemocráticos que contestam os resultados das eleições presidenciais deste ano.
Ao todo foram cumpridos 32 mandados de prisão e de buscas no Distrito Federal e outros sete estados. Até o momento, três pessoas foram presas.
A ordem foi emitida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Os alvos são pessoas que participavam das manifestações antidemocráticas realizadas em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, e que são suspeitos de terem atuado na tentativa de invasão do prédio da PF, no último dia 12, quando indígenas tentaram invadir a sede da PF na capital federal para resgatar o Cacique da Tribo, que seria simpatizante do Presidente Bolsonaro, durante a invasão foram realizados atos como depredação e veículos foram incendiados.
Durante a operação houve apreensão de armas e munições nos endereços dos investigados. A operação é realizada em conjunto com a Polícia Civil e foi batizada de Nero, em referência ao imperador a quem se atribui ter provocado um grande incêndio na Roma antiga.
Um dos alvos foi Klio Damião Hirano, que participava no acampamento do QG do Exército em Brasília e foi presa ainda na noite de quarta-feira.
Em 2020, Klio foi candidata a prefeita da cidade de Tupã, no interior de São Paulo, pelo PRTB. Nas redes sociais, ela publicou fotos com o presidente Jair Bolsonaro (PL), assim como vídeos das manifestações. Em um desses vídeos, que publicado em 9 de dezembro, ela diz estar no “QG da Praça do Cristal”, em referência ao quartel general do Exército na Praça dos Cristais, em Brasília.
A investigação teve início a partir dos atos violentos do dia 12 de dezembro