Da redação – Tem gente que leva muito a sério a decoração de Halloween, uma grande tradição nos Estados Unidos, mas parece que o artista Steven Novak passou um pouco do ponto. Pelo menos para seus vizinhos, que chamaram a polícia, aterrorizados com uma cena “realista” de um sangrento massacre em frente a casa do artista, em West Dallas, no Texas.
O show de horrores na frente da casa do artista texano traz, entre outras cenas, um boneco com um facão cravado na cabeça, outro com a cabeça completamente esfacelada por um cofre, e “simpáticos” sacos de lixo ensanguentados que sugerem estar cheios de partes decepadas de corpos.
“Os vizinhos me disseram que carros de polícia ficavam muito na frente da minha casa durante o dia. Só estive em casa duas vezes para recebê-los. Eles me disseram que achavam legal a decoração e que só estavam lá porque eram obrigados a responder às reclamações”, contou Novak, que concluiu rindo: “Eles estavam em formação na porta e quando eu abri, me perguntaram se era tudo meu e eu respondi: ’Você quer dizer o sangue e os corpos? Sim, são meus”.
O único grande problema com a exibição é que a chuva lava o sangue falso e acaba desfazendo a arte. Por conta disso, Steven precisa recolocar sangue todas as manhãs depois de dias chuvosos.
Novak conta que sempre fez travessuras, mas que se fosse participar do Halloween faria algo hiper-real, “sem luzes ou máquina de névoa, mas com algo que realmente assustaria as pessoas ao andarem no escuro. Honestamente, eu acho que eu deveria ter usado mais sangue. Meus planos serão piores para o ano que vem”, diz o artista.
‘Strip club’ de esqueletos vira polêmica em associação
Outra decoração de Halloween que também tem chamado é a de “strip club de esqueletos“, que mostra as figuras ossudas fazendo pole dance e poses desinibidas, foi alvo de polêmica por parte de uma associação de proprietários em um bairro de Richmond, no estado da Virgínia.
O grupo de moradores do bairro chegou até a pedir que os esqueletos fossem removidos, mas voltou atrás com a decisão. A dona dos ornamentos, Angela N., chegou a receber uma carta da associação de moradores que alertava que o “strip club de esqueletos” estava em uma “vizinhança de familiar“.