Da Redação – Depois dos ataques desta segunda-feira (23), quando mais de 30 ônibus foram queimados por milicianos no Rio de Janeiro, pelo menos 300 agentes da Força Nacional de Segurança atuam nas vias expressas, nesta terça (24), para garantir a segurança da população.
A circulação de ônibus nesta manhã é restrita na zona oeste, onde aconteceu a maioria dos ataques. Segundo fala do governador Cláudio Castro em coletiva hoje, as escolas públicas funcionam normalmente nesta terça. Mas em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que há 20 escolas fechadas na zona oeste. A cidade segue em estágio de atenção.
Os ataques são os maiores já feitos no estado. A ação foi uma represália pela morte de Matheus Rezende — conhecido como Faustão —, sobrinho do miliciano Zinho, durante uma operação da Polícia Civil na comunidade Três Pontes. Matheus era o segundo homem na hierarquia do grupo, enquanto Zinho é um dos criminosos mais procurados pelas autoridades.
O Corpo de Bombeiros registrou na tarde e na noite de ontem 36 ocorrências de fogo em veículos em diversos pontos da zona oeste do Rio. Cerca de 200 militares de 15 quartéis trabalharam no combate às chamas.
Por segurança, também na segunda-feira, a circulação de todas as linhas do BRT foi interrompida no corredor Transoeste.
Ações terroristas
O governador do Rio, Cláudio Castro, afirmou que o estado não será tomado por criminosos após a onda de ataques promovida pela milícia na capital fluminense.
Castro disse que todo o contingente da Polícia Militar e da Polícia Civil está nas ruas para garantir que “a ordem seja restabelecida”.
Segundo o governador, 12 suspeitos foram presos por atear fogo em coletivos. “Eles estão presos por ações terroristas”, declarou.