Frases ditas por Bill Gates durante uma palestra realizada em 2015 voltaram a ganhar destaque nas redes sociais nos últimos dias, deixando muitas pessoas assustadas e gerando até algumas teorias da conspiração. O motivo? Ele parece ter previsto, durante o bate-papo, a pandemia do Coronavírus que o mundo enfrenta atualmente.
As falas do cofundador da Microsoft surgiram em uma das edições da série de palestras motivacionais chamada Ted Talks, há cinco anos, intitulada “O próximo surto? Não estamos preparados”. Na conversa, Gates conta que quando criança, o seu maior medo era uma guerra nuclear, preocupação que nos dias atuais (ou seja, em 2015) tinha mudado para o vírus.
Na sequência, o bilionário americano cita o grande investimento feito em armas nucleares e a pouca preocupação em relação às epidemias, afirmando que não estamos preparados para enfrentar algo do tipo:
“Quando eu era criança, o desastre que mais temíamos era uma guerra nuclear. Hoje, o maior risco de catástrofe global não se parece com uma bomba, mas sim com um vírus. Investimos muito em armas nucleares, mas bem pouco em um sistema para barrar uma epidemia. Não estamos preparados. Atualmente, o maior risco de uma catástrofe global está em um vírus altamente infeccioso, não uma guerra. Se algo matar 10 milhões de pessoas nas próximas décadas, serão micróbios, não mísseis”, disse ele.
Com a recuperação desta antiga palestra de Bill Gates, não faltaram internautas desenvolvendo os mais variados tipos de teorias em relação ao magnata. Há alguns, por exemplo, afirmando que ele teria financiado a criação do vírus para lucrar com uma possível vacina, pois esteve na China pouco tempo antes do surgimento da Covid-19.
Testes caseiros
Teorias à parte, a Fundação Bill & Melinda Gates financiou o desenvolvimento de testes caseiros para o Coronavírus, distribuídos na região da cidade de Seattle, nos Estados Unidos, que ajudaram a diagnosticar a doença e até mesmo a evitar a sua proliferação, diminuindo as aglomerações de possíveis infectados nos locais de teste.
O programa emergencial criado pelos Gates incluiu também um serviço de acompanhamento online para as pessoas com suspeita de contaminação.