Da Redação – A brasileira Rebecca Fadanelli, 38, residente Stoughton e dona do Skin Beaute Med Spa, com filiais em Randolph e South Easton (MA) no estado americano de Massachusetts, foi detida na última sexta-feira (1º) suspeita de contrabandear e injetar produtos falsificados em clientes.
De acordo com as autoridades locais Rebecca se apresentava como enfermeira aos clientes e funcionários, no entanto, ela é esteticista e não tem as credenciais necessárias exigidas pelas autoridades do estado para aplicar certas substâncias como as usadas pelo Skin Beaute Med Spa.
A brasileira alegou às autoridades que nunca disse ser uma enfermeira e negou ter injetado substâncias em clientes. A informação é do canal de televisão NBC.
Rebecca compareceu ao tribunal federal em Worcester e foi acusada de importação ilegal, venda ou distribuição de dispositivos falsificados. De acordo com o procurador que investiga caso, a brasileira teria importado Botox, Sculptra e Juvederm falsificados da China e do Brasil. Ela, também teria, supostamente, injetado substancias em seus clientes e recebido mais de $900 mil dólares de pagamento.
De acordo com os registros de pagamento, de março de 2021 a março de 2024 ela realizou 1,631 consultas de Botox, totalizando $522,869 em pagamentos de clientes, e 1,085 consultas de preenchimento, totalizando $410,545.
Pós-procedimento
Em setembro de 2022, uma cliente apresentou uma reclamação à Federal Drug Administration – FDA após realizar um procedimento de “preenchimento labial” com Rebecca. A cliente alegou que uma mesma seringa foi usada para injetar uma substância nos seus lábios e entre as sobrancelhas, o que teria ocasionado nela inchaço e formigamento nas regiões. A cliente pediu para ter acesso à prescrição da substância, que foi negado.
Pela acusação de importação ilegal de mercadorias contrárias à lei, Rebecca Fadanelli pode enfrentar até 20 anos de prisão e uma multa de 250 mil dólares. As acusações de venda ou distribuição intencional de drogas ou dispositivos falsificados podem resultar em até 10 anos de prisão e uma multa de 250 mil dólares para cada infração.
