Jehozadak Pereira Eduardo Del Rio é um trabalhador brasileiro, que veio de Salvador, Bahia, em maio de 2016 e que foi abandonado em outubro de 2017, pela ex-esposa que levou junto com ela sem autorização dele as três fi lhas – Júlia de 12 anos; Angelina de nove anos e Antonela de quatro anos para morar com um americano do Wisconsin com quem estava se relacionando, cuja ficha policial é extensa, com delitos variados inclusive violência doméstica.
Eduardo buscou a justiça e ganhou o direito de trazer de volta as fi lhas que foram foram sequestradas pela mãe e levadas para o Estado do Wisconsin. Atualmente, as suas fi lhas estão sob custódia do Estado do Wisconsin e colocadas em uma casa de família e podem ir para um possível processo de adoção, depois que a justiça determinou que o companheiro da ex-esposa fosse impedido de se aproximar das crianças.
A justiça de Massachusetts determinou que as filhas de Eduardo fossem entregues a ele, porque a sua ex-esposa está detida por ter uma ordem de prisão pendente em Massachusetts, mas em uma nova reviravolta, ele não foi autorizado a trazer de volta as meninas para o Estado de Massachusetts.
“Quando ela saiu de casa, fiquei sem saber onde elas estavam por dois meses, só descobri depois de muita insistência ao ler no Facebook dela e ver as conversas que ela tinha com o amante, então fui até a corte de família e pedi a custódia de emergência, que foi concedida pelo juiz e no dia 6 de dezembro de 2017 fui buscar minhas filhas.
Quinze dias depois de eu resgatar minhas fi lhas e regressar para Massachussets minha ex-esposa entrou com uma denúncia na corte contra mim por abuso doméstico e foi concedida uma restrining order de quatro anos para ela sem ao menos o juiz ter me ouvido”, diz Eduardo que ficou detido por dois dias na delegacia de Canton.
“Quando fui solto ela e o amante me denunciaram na imigração e fui detido no mesmo dia e fiquei por 30 dias preso”, continua. Desde então, Eduardo tem travado uma batalha judicial para reaver suas fi lhas que continuam no Estado do Wisconsin, já que sua ex-esposa está detida por não cumprir uma ordem da justiça de Massachusetts.
“Tenho uma corte marcada para 14 de fevereiro de 2020, já para deportação pois minha ex- -esposa pediu asilo político pois o novo namorado tem fi cha criminal e não pode legalizar ela, e sendo assim mais uma vez ela está me acusando para poder se beneficiar. Em nosso acordo na corte de família está dizendo que as crianças não podem ser movidas do estado, e ela percebeu que eu estava mudando a história toda e ainda mais depois que o Department of Children and Families (DCF) ter me inocentado de todas acusações, ela percebeu que a mentira estava evidente e então voltou para o Wisconsin.
A juíza deu uns dias para ela voltar e ela não obedeceu, e assim a polícia foi acionada e ela foi acusada de sequestro”, diz. Atualmente, Júlia, Angelina e Antonela estão sob a custódia do Estado de Wisconsin, na casa de uma família registrada pelo estado. “Tenho a custódia física e legal de minhas três filhas, e também há uma ordem da juíza e minha luta é para ir embora e levar minhas filhas junto comigo.
É a minha luta há mais de dois anos”, finaliza Eduardo que tem todos os documentos judiciais que comprovam sua história e só quer exercer o direito de ir embora para o Brasil para recomeçar sua vida com suas fi lhas e tem buscado que sua história seja conhecida da comunidade brasileira nos Estados Unidos.