JSNEWS – Um brasileiro residente em Woburn, Massachusetts, declarou-se culpado em 8 de maio, em um tribunal federal em Boston, por reentrar ilegalmente nos Estados Unidos após deportação e por vender cartões de Seguro Social e cartões de Residente Permanente Legal, comumente chamados de “Green Cards”, falsificados, a informação é do departamento de justiça dos Estados Unidos (DOJ).
De acordo com o DOJ, Liene Tavares DeBarros Jr., de 40 anos, admitiu culpa por duas acusações de transferência ilegal de documento e uma acusação de reentrada ilegal de um estrangeiro deportado.
A juíza do Tribunal Distrital dos EUA, Denise J. Casper, agendou a sentença para 26 de junho de 2025.
Tavares DeBarros foi preso e acusado em março de 2025, ele havia sido deportada dos Estados Unidos em julho de 2010 e em algum momento após sua remoção, ele reentrou ilegalmente no país.
Em meados de 2024, as autoridades foram notificadas de que Tavares DeBarros estava vendendo documentos de identidade falsificados. Como parte da investigação, as forças policiais contataram o réu de forma disfarçada, solicitando seus serviços. Em outubro de 2024, Tavares DeBarros vendeu um cartão de Seguro Social falsificado e um Green Card a um agente infiltrado por US$ 250. Posteriormente, em dezembro de 2024, ele vendeu mais dois cartões de Seguro Social falsificados e dois Green Cards a outro agente infiltrado por US$ 500.
A acusação de transferência ilegal de documento e produção ilegal de documento prevê uma pena de até 15 anos de prisão, três anos de liberdade supervisionada e uma multa de até US$ 250.000. A acusação de reentrada ilegal prevê uma pena de até dois anos, um ano de liberdade supervisionada e uma multa de até US$ 250.000.
O réu está sujeito à deportação após o cumprimento de qualquer sentença imposta. As sentenças são determinadas por um juiz de tribunal distrital federal com base nas Diretrizes de Sentenciamento dos EUA e estatutos que regem a determinação de penas em casos criminais.