JSNEWS – O caixa da loja de conveniência que recebeu uma nota de $ 20 falsificada de George Floyd, testemunhou nesta quarta-feira e disse que assistiu à prisão de Floyd do lado de fora do estabelecimento e disse que sentiu “impotência e culpa”.
“Se eu simplesmente não tivesse aceitado a nota, isso poderia ter sido evitado”, lamentou Christopher Martin, de 19 anos, no julgamento do ex-policial Derek Chauvin por assassinato. A morte de Floyd ocorreu em maio do ano passado durante uma “malfadada abordagem policial”.
Os promotores solicitaram o testemunho de Martin para ajudar a traçar a sequência de eventos que levaram à prisão e exibiram imagens das câmeras de segurança da loja mostrando Floyd na Cup Foods, uma loja de conveniência, por cerca de 10 minutos acrescentando mais esse vídeo a tantos outros aos documentos que fazem parte do julgamento.
Durante seu testemunho, Martin contou que assim que recebeu a nota de US $ 20 que Floyd deu a ele em troca de um maço de cigarros, percebeu que o dinheiro era falso, mas aceitou assim mesmo, embora soubesse que política da loja determinasse que o valor seria descontado do seu pagamento.
Martin disse que inicialmente aceitou colocar o valor da compra em sua “conta”, mas um gerente mandou ele pedir a Floyd que voltasse à loja. Ele também disse que gerente pediu a um outro funcionário que chamasse a polícia depois que Floyd e uma outra pessoa que o acompanhava se recusaram a voltar a loja para resolver o problema.
Floyd foi posteriormente preso do lado de fora, onde Chauvin o segurou no chão pondo o joelho no pescoço de Floyd pelo tempo que os promotores disseram ter sido de 9 minutos e 29 segundos, a promotoria argumenta que as ações do ex-policial causou a mote de Floyd.
Martin disse no tribunal que perguntou a Floyd, quando ele dentro da loja, se ele jogava beisebol e Floyd teria dito que jogava futebol, Martin disse que Floyd demorou algum tempo para responder, “parece que ele estava chapado”, disse.
O ex-policial Derek Chauvin, 45, é acusado de homicídio culposo, a acusação mais grave contra ele é de até 40 anos de prisão.