Da Redação – O chefe do U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE), Sr. Tom Homan, prometeu retornar a Massachusetts após uma operação que deteve 370 imigrantes ilegais, afirmando que ‘há muito trabalho a ser feito’. Ele destacou que muitas prisões foram colaterais, ou seja, indivíduos não visados inicialmente, mas detidos por estarem presentes durante a busca pelos suspeitos principais, geralmente criminosos.
Entre 18 e 23 de março, a operação focou em gangues como MS-13 e Tren de Aragua, resultando em 205 detidos com antecedentes criminais graves e seis foragidos internacionais acusados de crimes como homicídio e tráfico. O Sr. Homan justificou as ações como necessárias para remover ameaças à segurança, criticando cidades-santuário como Boston por forçar o ICE a ampliar operações, o que aumenta prisões colaterais.
A governadora Sra. Maura Healey questionou a “fixação” do Sr. Homan por Boston, defendendo que Massachusetts é seguro e não um estado-santuário, enquanto a prefeita Sra. Wu chamou Boston de “a cidade mais segura do país”. Ambas negaram problemas com segurança pública, mas o chefe do IE rebateu, afirmando que provou o contrário e prometeu voltar até eliminar todas as ameaças.
A Sra. Amy Carnevale, do Partido Republicano, elogiou a operação por remover criminosos perigosos, mas criticou Sra. Healey e Sra. Wu por priorizarem políticas de santuário, o que, segundo ela, ameaça a segurança ao dificultar a cooperação com o ICE. Já a advogada Sra. Bianca Jordan alertou que imigrantes legais e até cidadãos americanos foram detidos, questionando a eficácia da ação.
A operação gerou temor entre imigrantes. O senador Sr. Jamie Eldridge acusou o Sr. Homan de agir com viés racial. A Sra. Annie Gonzalez, ativista, lamentou o trauma causado às comunidades, que, segundo ela, merecem viver sem medo. Boston segue como cidade-santuário sob a Lei da Confiança de 2014, limitando a colaboração com o ICE.