Reuters – O júri se reúne nesta segunda-feira (29) para julgar se Derek Chauvin, ex-policial da cidade norte-americana de Mineapolis, cometeu um homicídio durante a prisão de George Floyd em maio do ano passado.
O agente de 45 anos pode receber uma pena de até 40 anos de prisão se for condenado pela acusação mais grave. Ele declarou-se inocente das acusações de homicídio.
Seus advogados argumentam que o agente obedeceu ao treinamento e que a causa principal da morte de Floyd, que o legista qualificou como um homicídio, foi uma overdose de droga.
A seleção dos 15 membros do júri levou duas semanas para ser concluída e nesta segunda-feira a defesa e a acusação vão iniciar suas argumentações.
A próxima fase do julgamento será escutar as testemunhas da ação policial. Por último, acontece a fase de interrogatório. O julgamento deve durar entre duas e quatro semanas.
Em uma cerimônia religiosa realizada no domingo (28), a algumas quadras do local em que Floyd foi detido e morto, o irmão se mostrou confiante sobre a prisão de Chauvin: “O vídeo é a prova”, disse.
As imagens de George Floyd sob os joelhos do agente, por cerca de nove minutos, enquanto gritava que não podia respirar ganharam repercussão mundial. Diversas manifetações nos EUA e também em outros países foram realizadas para denunciar a ação policial violenta contra um homem negro diante das câmeras.
Com a morte de Floyd, o movimento “Black Lives Matter”, ou “vidas negras importam”, ganhou uma proporção mundial e motivou mobilizações para denunciar a morte violenta de pessoas negras.