Da Redação (COM ESTADO)
A segunda edição da Semana Brasil, uma espécie de Black Friday brasileira, terá início nesta quinta-feira (03) com duração até 13 de setembro. A iniciativa é coordenada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) e recebe apoio do governo federal.
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República, que colaborou para a campanha de divulgação, afirmou que o evento “vai unir comércio e varejo para celebrar a retomada da economia” e “marca a primeira data comemorativa do varejo após a reabertura do comércio”.
Evento pode acelerar a economia
Em 2019, mais de 14 mil empresas participaram do evento. Em uma pesquisa realizada pela Ebit/Nielsen, foi registrado aumento de 41% nas vendas online em comparação ao ano anterior; quanto ao varejo, houve crescimento nominal de 11,3%, de acordo com a Cielo.
Indicadores do Banco Central e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram que, no terceiro trimestre do ano passado, houve aceleração da atividade econômica no país. Para alguns especialistas, a Semana Brasil foi um dos responsáveis por esse desempenho.
Com a pandemia, prefeitos e governadores decidiram fechar o comércio temporariamente na tentativa de conter a disseminação da covid-19. A decisão, que recebeu muitas críticas do presidente da República, Jair Bolsonaro, desacelerou as transmissões da doença, mas agravou a crise econômica já presente no país.
Agora, o governo acredita que a realização da Semana Brasil pode ajudar a reduzir os efeitos negativos provenientes da desaceleração econômica.