Por: Edel Holz – Anora foi o vencedor do Oscar, ganhando de lmes super complexos e extremamente bem feitos como The Brutalist e Ainda Estou Aqui. Sem dúvida, foi a grande zebra da noite, porque ninguém esperava tantas premiações. Justiça seja feita, o Oscar nunca foi coisa séria. Os filmes premiados nem sempre são os melhores.
Anora é uma história pornozinha de Cinderella, com o story line de Uma linda Mulher. Nada de novo. Acho que o que chamou atenção de Hollywood foi o fato de ter sido um filme independente que custou “apenas” 5 milhões de dollares e ter conseguido chamar atenção.
Este valor é considerado baico para os padrōes Hollywoodianos. O gurizinho mimafo russo, que se droga, festeja e come a prostituta de todas as maneiras, se casa com ela em Vegas e a família russa milionária descobre, mandando capangas pra resolverem o problema enquanto voam de jatinho pros EUA.
O elenco é bem dirigido, todos bem naturais em seus papéis, mas o filme não tem nada de mais A atriz que ganhou de Demi Moore e Fernanda Torres , Mikey Madison, é uma jovenzinha com muito o que aprender e seu papel nem chega aos pés de uma Eunice Paiva.
E claro não tem técnica, experiência e história no seu currículo por causa da pouca idade. O etarismo tomou conta e A Substância deu o ar da graça! Só assisti Anora por curiosidade. Fui até o m desmotivada. O filme é muito fraco.
A atriz vai fazer muitos outros trabalhos e quem sabe até lá merecerá um Oscar realmente.
SOBRE A COLUNISTA: Edel Holz é a mais premiada e consagrada atriz, roteirista, diretora e produtora teatral brasileira nos Estados Unidos. Inquieta e de mente profícua, Edel tem sempre um projeto cultural engatilhado para oferecer para a comunidade brasileira. Depois de anos de ausência, Edel volta a abrilhantar as páginas de um jornal. Damos as boas vinda à poderosa e de mente efervescente Edel.