Por: Edel Holz – São tantos filmes… tantas emoções… atores, atrizes, músicas que me remetem à cada cena… cada película me traz uma lembrança, um abraço, um beijo, uma memória qualquer… por que gosta vemos mais de um filme do que de outro? De repente, o enredo entra no nosso coração como uma flecha e é para sempre!
As Pontes de Madison é um deles. Clint Eastwood é um fotógrafo nos seus 60 anos que se apaixona por uma cinquentona rancheira cheia de amor para dar que era nada mais nada menos que a deusa da atuação Merryl Streep.
A direção, o roteiro, a química entre os dois, nos remetendo à uma peça de teatro, tudo tão cênico, tão intimista, tão precioso, tão contido… A gente torce pro casal ficar junto.
Mas se eles resolvessem se casar? Com certeza a magia daquela semana mágica iria por água abaixo.
Os beijos intermináveis, o tesão insaciável e o desejo do dia e noite se prolongarem não existiriam.
Aquela mulher escolheu o prazer, o amor e a vida durante a ausência do marido e filhos. Que coragem! Que filme único! As Pontes de Madison é um filme que viverá para sempre na minha memória e no meu coração.
É preciso coragem para viver um grande amor! E que seja eterno enquanto dure!
SOBRE A COLUNISTA – Edel Holz é a mais premiada e consagrada atriz, roteirista, diretora e produtora teatral brasileira nos Estados Unidos. Inquieta e de mente profícua, Edel tem sempre um projeto cultural engatilhado para oferecer para a comunidade brasileira. Depois de anos de ausência, Edel volta a abrilhantar as páginas de um jornal. Damos as boas vinda à poderosa e de mente efervescente Edel.