Por: Alfredo Melo – 1 – A CBF, depois de muito tempo anunciando Carlo Ancelotti como treinador da Seleção Brasileira, esta semana caiu na real e anunciou que Carlo Ancelotti não será mais o treinador. Engraçado é que, desde o início, todos nós sabíamos que Ancelotti nunca aceitaria dirigir a Seleção Brasileira, por diversos motivos. Com essa recusa definitiva, Ednaldo agora vai tentar Jorge Jesus. Penso que ele não é um treinador com currículo para dirigir a Seleção Brasileira. A solução está no Brasil e se chama Abel Ferreira. O resultado do seu trabalho à frente do Palmeiras, nos últimos cinco anos, o qualifica para o cargo. O resto é perfumaria.
2 – Alguém publicou uma foto da camisa da Seleção Brasileira de cor vermelha, e foi o suficiente para parar o país. Nos botecos, na indústria, no comércio, nos escritórios, nas escolas e nas igrejas, o assunto foi debatido, discutido, virou meme e até no Congresso virou motivo de tentativas de agressão entre os “nobres” deputados, que parecem não estar preocupados com coisas mais relevantes para o país, principalmente porque a CBF não é uma autarquia federal, e sim uma entidade privada, não cabendo ao Congresso se manifestar contra ou a favor. O portal Footy Headlines divulgou a foto de um suposto segundo uniforme da Seleção Brasileira de cor vermelha para o Mundial de 2026. Diante da enxurrada de fake news, a CBF a rmou que as imagens divulgadas sobre o suposto uniforme da Seleção não são o ciais. Nem CBF nem Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha dos uniformes da Seleção. Brasil, um país inundado de fake news e desinformação.
3 – O mesmo portal Footy Headlines publicou hoje que a camisa número dois da França, para o Mundial de 2026, será verde menta. Por ora, sem comoções na França. Será que o problema é a cor vermelha? Se a número dois do Brasil fosse verde menta, será que daria tanta confusão?
4 – A dança das cadeiras no Campeonato Brasileiro segue acelerada. Em seis rodadas, cinco técnicos já “dançaram”. São eles: Mano Menezes (Fluminense), Pedro Caixinha (Santos), Gustavo Quinteros (Grêmio), Ramón Díaz (Corinthians) e Carille (Vasco). O Santos contratou Kleber Xavier, ex-auxiliar de Tite, e o Vasco está em namoro com Fernando Diniz. O recorde de demissões no Campeonato Brasileiro é do ano de 2010, quando foram demitidos 30 técnicos em 38 rodadas. O Campeonato Inglês, nessa temporada, teve sete técnicos demitidos em toda a temporada. No Brasil, em seis rodadas, já foram demitidos seis técnicos. Apesar desses números, o Brasil ocupa a vigésima sexta posição na relação dos países que mais demitem técnicos. O primeiro posto é da Costa Rica. Argentina, Portugal, Paraguai, Uruguai e até Venezuela estão na frente do Brasil.
5 – John Textor está sumido do Botafogo. Alguns torcedores dizem que ele só aparece no Botafogo quando o time está bem; na fase das derrotas, ele some. Especula-se que Textor está na França negociando com o presidente do PSG, príncipe Nasser Al-Khelai, parte de suas ações na SAF Botafogo. Os sonhadores já estão em estado de graça, imaginando loucuras do príncipe árabe. Vai vendo, mané.
6 – O menino Dudu já aprontou no Cruzeiro e está afastado do elenco. Dudu só não foi dispensado ainda devido à multa de 60 milhões que o clube teria que pagar ao jogador. O jogador foi autorizado a treinar no clube, mas isso não significa sua permanência. O Cruzeiro tenta, junto ao empresário do jogador, a redução da multa. Dudu não está nem aí sobre se continua no Cruzeiro ou não. Mesmo com um histórico de problemas disciplinares, já tem clube querendo arrumar dor de cabeça. Atlético- -MG e Grêmio declararam interesse no rapazinho. Como já dizia vovô Filó: “Enquanto existir cavalo, São Jorge não anda a pé.” Será que Dudu, ao sair do Cruzeiro, vai mandar outro VTNC? 7 – alguns amigos e leitores desta coluna parecem não perceber que a visão da coluna é uma visão humorística (ou tenta ser) do futebol. Alguns reclamam que critico muito jogadores e dirigentes. Sou torcedor e, como tal, faço uso da minha “imunidade parlamentar esportiva” e, como está na moda, faço prevalecer minha “liberdade de expressão”. Aqui, o pau que dá em Chico dá em Francisco