JSNEWS – As prisões da Border Patrol (Patrulha da Fronteira) estão nos níveis mais altos de todos os tempos, noticiou o The Washington Post na manhã de quarta-feira, citando dados não publicados da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.
De acordo com o The Washington Post as autoridades detiveram mais de 1,7 milhão de migrantes ao longo da fronteira durante o ano fiscal encerrado no mês passado. Migrantes de fora do México e da América Central, incluindo haitianos, venezuelanos, equatorianos, cubanos, brasileiros e imigrantes de dezenas de outras nações que forma classificados de outras nacionalidades foram responsáveis por 367.000 detenções.
Centro americanos: Aproximadamente 309.000 migrantes de Honduras também foram detidos, 279.000 da Guatemala e 96.000 de El Salvador.
O governo Biden tem contado cada vez mais com as autoridades mexicanas para conter o fluxo de imigrantes que se dirigem ao norte para a fronteira com os Estados Unidos. Mas o México continuou sendo a maior fonte de migração ilegal durante o último ano fiscal, de acordo com The Washington Post, a Patrulha de Fronteira prendendo mais de 608.000 cidadãos mexicanos.
O Secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, disse no início deste ano que a Patrulha de Fronteira provavelmente registraria um aumento de 20 anos nas travessias de fronteira. Em agosto deste ano, Mayorkas descreveu a situação na fronteira “um dos desafios mais difíceis” que o país enfrenta. “É complicado, o mundo esta mudando e isso envolve pessoas vulneráveis em um momento de pandemia global”, disse ele na época à BBC.
O número de migrantes detidos na fronteira EUA-México em julho ultrapassou 200.000 pela primeira vez em 21 anos, segundo dados do governo.
Uma pesquisa AP-NORC em outubro descobriu que 35% dos entrevistados aprovam a forma de Biden lidar com a imigração, contra 43% em abril, quando já era uma das piores questões de pesquisa de seu governo.
Apesar do número crescente detidos na fronteira, o presidente Biden disse em uma conferência de imprensa em abril que a inundação de imigrantes nos últimos meses era consistente com os padrões que ocorrem “todos os anos anteriores”.