JSNews – O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (U. S. Department of Homeland Security – DHS), enviou um memorando ao secretário do Tesouro (U.S. Secretary of the Treasury), Scott Bessent, em 07 de fevereiro, solicitado que a Receita Federal dos Estados Unidos (Internal Revenue Service – IRS) destaque um grupo de auditores, incluindo agentes de campo e investigadores criminais para auxiliar o DHS na repressão à imigração ilegal, a informação foi publicada pelo The Wall Street Journal (WSJ) dessa quarta-feira, 12.
No memorando citado pelo WSJ a secretária do DHS, Kristi Noem, pede a Bessent que colocasse a sua disposição “alguns agentes” para rastrear as movimentações financeiras que possa estar relacionadas as redes de tráfico humano e a identificar quais são as empresas que empregam imigrantes sem a devida autorização de trabalho. De acordo com o memorando, essas informações são crucias para auxiliar os agentes dos departamentos ligados ao DHS, como o Serviço de Imigração e Fiscalização Aduaneira (U.S. Immigration and Customs Enforcement – ICE), em sua tarefa de capturar e deportar imigrantes que estão no Estados Unidos indevidamente.
De acordo com o memorando, a secretária do DHS justificou seu pedido de auxilio ao IRS para atender uma ordem executiva emitida pelo Presidente Donald Trump sobre a segurança nas fronteiras, nessa ordem executivas o presidente dos Estados Unidos ordena ao DHS a “tomar todas as medidas apropriadas para garantir a segurança na fronteira sul e fazer cumprir as leis de imigração. E que o auxilio IRS ao DHS seria de vital importância para “identificar o fluxo de caixa das organizações criminosas que operam no trafico humano nas fronteiras e a apreender os ativos financeiros decorrentes destas atividades criminais e a investigar empresas que exploram a mão de obra de imigrantes indocumentados”, diz o memorando.
O IRS tem uma divisão de investigação criminal composta de aproximadamente 3.000 pessoas que inclui cerca de 2.100 agentes especiais que investigam crimes financeiros como fraude fiscal e lavagem de dinheiro.