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Washington, 22 de dezembro de 202 – O Departamento de Segurança Interna (DHS) elevou o incentivo financeiro para imigrantes indocumentados que optarem pela autodeportação voluntária, passando de US$ 1.000 para US$ 3.000. O programa, anunciado como parte de uma campanha de fim de ano, visa acelerar remoções e reduzir custos ao governo, oferecendo passagem aérea gratuita para o país de origem e isenção de multas civis relacionadas à permanência ilegal.
Para participar, os interessados devem registrar a intenção de saída pelo aplicativo CBP Home (reformulado a partir do antigo CBP One, usado no governo Biden para agendar consultas de asilo). Após confirmação da saída pelos EUA, o participante recebe o valor. A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou que quem não aderir ao incentivo temporário será “encontrado, preso e nunca mais retornará” ao país.
O DHS argumenta que o programa é mais econômico: o custo médio de prisão, detenção e deportação forçada é de cerca de US$ 17.000 por pessoa, segundo estimativa de maio de 2025. Participantes que demonstrarem “progresso significativo” na saída são despriorizados para ações do ICE (Imigração e Alfândega). O programa inclui extensões para famílias e menores, com incentivo de US$ 2.500 anunciado em outubro para adolescentes desacompanhados.
Desde janeiro de 2025, o DHS alega que 1,9 milhão de indocumentados se autodeportaram, com “dezenas de milhares” via CBP Home. Esses números não foram verificados independentemente, e não há breakdown detalhado sobre quantos receberam assistência ou estipêndio. O governo reporta 622 mil deportações formais no período.
A iniciativa faz parte da agenda de deportações em massa de Trump, que busca remover milhões de indocumentados. Críticos alertam para riscos de desinformação, com relatos de que nem todos recebem o incentivo prometido, e questionam se o programa pode afetar futuras chances de legalização.


