Por: Alex Colombini – O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) escancara o viés político da Corte, que tem se tornado um instrumento de perseguição contra adversários do atual governo.
Alexandre de Moraes, que conduz grande parte desse processo, demonstra uma clara animosidade pessoal contra Bolsonaro, promovendo inquéritos sem controle externo e desrespeitando princípios básicos da Justiça.
A presença de ministros com fortes ligações com o PT também compromete a imparcialidade do julgamento. Flávio Dino, indicado por Lula, tem um histórico de aliança com o partido e agora ocupa uma cadeira na mais alta Corte do país. Cristiano Zanin, ex-advogado do presidente, soma-se a esse cenário de parcialidade, formando um STF cada vez mais alinhado ao projeto de poder do governo petista.
A composição da Corte revela um desequilíbrio preocupante, onde as decisões parecem mais motivadas por interesses políticos do que pela busca pela justiça. As injustiças não se limitam a Bolsonaro. A perseguição se estende às pessoas envolvidas no 8 de janeiro, como Rita de Cássia Santana, conhecida como “Cabeleira”, que foi condenada a 14 anos de prisão por pichar uma estátua. Uma pena absolutamente desproporcional se comparada a crimes muito mais graves que frequentemente resultam em condenações menores.
A severidade das penas impostas aos manifestantes contrasta fortemente com a complacência demonstrada em outros casos de vandalismo e depredação promovidos por grupos alinhados à esquerda. Enquanto isso, criminosos condenados por corrupção, por exemplo, muitas vezes são beneficiados por recursos, redução de penas ou até mesmo indultos.
O caso de Carla Zambelli também merece destaque. A deputada tem sido alvo de decisões judiciais severas, evidenciando o uso político do Judiciário para enfraquecer a oposição. O cerco contra Zambelli demonstra como a estrutura judicial tem sido usada não apenas contra Bolsonaro, mas também contra qualquer figura pública que questione os interesses do governo atual. Essas decisões seletivas geram um ambiente de intimidação e censura, comprometendo o debate político e a liberdade de expressão.
Outro ponto preocupante é a crescente censura imposta pelo STF e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a figuras influentes da direita. Discursos, postagens em redes sociais e até mesmo críticas ao governo são alvos frequentes de bloqueios, multas e processos, consolidando um perigoso cenário de repressão à liberdade de opinião. Essa postura seletiva coloca em xeque a democracia e a segurança jurídica do país, tornando a justiça um instrumento de controle político. O STF, ao invés de ser um guardião da Constituição, tem se comportado como um tribunal de exceção, onde adversários políticos são julgados com rigor seletivo. Essa postura compromete a democracia, pois cria um sistema de justiça que não aplica a lei de forma igualitária.
A parcialidade do STF enfraquece a confiança na instituição e gera um perigoso precedente, onde a justiça se torna uma ferramenta de perseguição política. A impunidade de políticos aliados ao governo e a impiedosa perseguição aos opositores revelam um sistema onde a justiça é aplicada de maneira desigual. Enquanto alguns têm processos arquivados ou beneficiados por brechas legais, outros são condenados com penas desproporcionais e perseguidos sem o devido direito de defesa. O Brasil precisa urgentemente de um Judiciário independente, que não sirva como ferramenta de vingança política. A Suprema Corte deve estar comprometida com a Justiça e com a Constituição, não com interesses partidários. Caso contrário, o país corre o risco de aprofundar ainda mais sua crise institucional, afastando-se dos princípios democráticos e do Estado de Direito.
A sociedade precisa se mobilizar contra esse abuso de poder e exigir que as instituições atuem com isonomia e respeito às leis.
A história já mostrou os perigos de um Judiciário que se torna instrumento de um grupo político, e o Brasil não pode seguir por esse caminho.
Alex Colombini é formado em direito pela FADIVALE ( Gov. Valadares), é publicitário e CEO do Jornal dos Sports USA – JSNews, um jornal Étnico a serviço da comunidade brasileira nos Estados Unidos com sede em Malden, Massachusetts. Para interagir com Alex Colombine,, envie um E-mail para: alex@jornaldossportsusa.com