Da Redação – O CEO do Twitter, Elon Musk, compartilhou publicações do jornalista Matt Taibbi, que estaria contando como “realmente ocorreu a supressão da história do laptop de Hunter Biden”, o filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pelo próprio Twitter.
Na campanha presidencial dos Estados Unidos em 2020, o jornal New York Post publicou um artigo que teria como base dados extraídos do laptop de Hunter Biden. A publicação afirmou que o filho do então candidato à presidência dos EUA, Hunter Biden, tinha praticado o crime de corrupção em negócios no exterior. No entanto, o artigo foi censurado pelo Twitter sob alegação de “proparação de fake news”.
“O Twitter tomou medidas extraordinárias para suprimir a história, removendo links e postando avisos de que [o conteúdo] podia ser ‘inseguro’. Eles até bloquearam sua transmissão por mensagem direta, ferramenta até então reservada para casos extremos, como, por exemplo, pornografia infantil”, escreveu Taibbi.
A reportagem do New York Post acusou Hunter Biden de corrupção em negócios no exterior. A matéria havia sido baseada em milhares de e-mails encontrados em um laptop danificado que seria de Hunter Biden.
O bloqueio à reportagem sobre o filho de Joe Biden provocou uma avalanche de críticas de conservadores em outubro de 2020, levando a acusações de que o Twitter estaria ajudando a campanha presidencial do democrata.
Brasil
Musk também disse que acha possível que o pessoal da empresa de rede social ter dado preferência a candidatos de esquerda durante a eleição do Brasil deste ano.
Musk publicou a seguinte mensagem: “Tenho visto muitos tuítes preocupantes sobre as recentes eleições no Brasil. Se esses tuítes forem precisos, é possível que o pessoal do Twitter tenha dado preferência a candidatos de esquerda”.
O ex-presidente Lula, do PT, que governou o Brasil de 2003 a 2010, venceu as eleições com mais de 60 milhões de votos nas últimas eleições, que o credenciaram para o terceiro mandato. O candidato derrotado, o presidente Jair Bolsonaro (PL), teve 58 milhões de votos e não conseguiu se reeleger.
Elon Musk, que é também dono da montadora de carros elétricos Tesla, completou sua compra do Twitter em 27 de outubro, poucos dias antes do segundo turno da eleição presidencial no Brasil. Musk é admirado pela direita brasileira, por defender a liberdade de expressão, com responsabilidade, nas redes sociais, já a esquerda brasileira é contra e pretende regulamentar os ambientes digitais.