JSNEWS – Os Estados Unidos atingiram neste domingo,12, a marca de 800 mil mortes relacionadas ao coronavírus, e de acordo com Reuters e AP NEWS, o país se prepara para um potencial aumento no número de infecções à medida que as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados no inverno e com a disseminação da altamente transmissível variante Ômicron.
Desde o início do ano, mais de 450 mil pessoas morreram nos EUA após contraírem Covid-19, o equivalente a 57% de todas as mortes devido à doença no país desde o início da pandemia. Agora, o número de mortos devido ao vírus supera a população da Dakota do Norte.
Aqueles que morreram este ano foram, em sua maioria, pessoas que não estavam vacinadas, segundo especialistas da área da saúde. As mortes aumentaram apesar dos avanços nos cuidados com os pacientes e novas opções de tratamento, como anticorpos monoclonais.
Levou 111 dias para que as mortes nos EUA passassem de 600.000 para 700.000, de acordo com uma análise da Reuters. As outras 100.000 mortes ocorreram em um intervalo de apenas 73 dias.
Os EUA têm o maior número de mortes por Covid-19 no mundo, seguido por Brasil e Índia. O país também está perto de ultrapassar a marca de 50 milhões de casos.
Fator Idade
Nenhum grupo foi mais atingido do que aqueles situados na faixa etária acima de 65 anos. E em todos os momentos dessa epidemia foram essas pessoas os mais vulneráveis.
75% das pessoas que morreram de COVID nos Estados Unidos, ou cerca de 600.000 desses 800.000 têm 65 anos ou mais. Um em cada cem americanos nessa faixa de idade morreu vitimado pelo vírus. Já as pessoas com menos de 65 anos a proporção é mais baixa, aproximadamente 1 em 1.400.
Desde que as vacinas se tornaram disponíveis há um ano, os americanos mais velhos foram vacinados a uma taxa muito maior do que as faixas etárias mais jovens e, no entanto, essa taxa brutal sobre eles tem persistido.
A pandemia não está mais como nos primeiros dias obscuros de 2020, quando o misterioso vírus estava varrendo as casas de repouso e instalações de vida assistidas e matando pessoas em números surpreendentemente altos, particularmente aqueles com problemas de saúde pré-existentes.