Da Redação – A modelo Gleise Graciela Firmiano, de 30 anos, foi morta a tiros por policiais nos Estados Unidos no dia 30 de janeiro, segundo a irmã da vítima. O caso aconteceu San Bernardino, cidade da Califórnia.
À CNN, Cleane Firmiano disse que recebeu uma ligação da polícia afirmando que Gleise teria brigado com o namorado, que é americano, e saído de casa com seu cachorro e uma arma. Os policiais teriam localizado a modelo em uma trilha.
“Quando ela botou a mão na arma, eles acharam que ela fosse atirar contra eles [policiais] e atiraram primeiro”, afirmou Cleane.
Questionando os agentes, Cleane conta que o namorado da modelo ligou para a polícia por medo e que ele não teria comparecido para reconhecer o corpo de Gleise. “Não fez nada.”
As imagens das câmeras onde os policiais agiram não foram divulgadas.
“Está uma história mal contada. A gente quer contratar um advogado para tentar descobrir o que realmente aconteceu porque a Gleise não vivia ilegal, ela vivia legalizada, não era uma marginal, era uma pessoa do bem”, disse a irmã da vítima.
Gleise Firmiano estava nos Estados Unidos havia 8 anos, nasceu em Penedo (AL) e morou em Aracaju (SE), onde a família reside.
Cleane conta que a irmã iria retornar ao Brasil em abril e que gostaria de montar uma agência de modelos no Rio de Janeiro e em Aracaju.
Em nota, o Itamaraty afirmou que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles, prestou a assistência cabível aos familiares da nacional brasileira.
Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito.
O órgão pontuou que não há previsão regulamentar e orçamentária para o pagamento do traslado do corpo da modelo com recursos públicos.
A CNN tenta contato com a polícia do estado da Califórnia.
Com informações G1 e CNN