Da Redação – A fila por um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em hospitais públicos municipais e estaduais para tratamento da Covid-19 na cidade de São Paulo chegou a 230 pessoas nesta quarta-feira (3). Ainda há outras 220 pessoas, com sintomas menos graves, esperando internações em enfermarias.
De acordo com a Folha de S. Paulo, que recebeu a informação do secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, os pacientes na fila estão sendo encaminhadas ao tratamento intensivo de acordo com vagas quando estas surgem. Ou seja, só quando outros pacientes saem da UTI — vivos ou mortos.
Nesta quarta-feira (3), o governador João Doria (PSDB) anunciou que o estado de São Paulo entrará na fase vermelha a partir do próximo sábado (6) e ficará durante duas semanas no novo regime de restrição, dado o aumento de casos de coronavírus. Além disso, o governador disse que serão abertos 500 novos leitos de UTI.
A situação se repete em hospitais de referencia da capital que, no pior momento da pandemia no Brasil, também começam a dar sinais de colapso. O Hospital Israelita Albert Einstein registrou nesta terça ocupação de 99%. O hospital bateu o recorde de internações por Covid na terça-feira (2), com 162 pacientes.
“Projeção, infelizmente, não é boa para as próximas semanas, haja visto o comportamento da nossa população em termos de precaução e de aglomeração, não distanciamento. Haja visto a transmissibilidade aumentada com as novas variações, principalmente a que vem do Amazonas. Há uma série de fatores que têm contribuído para o aumento de casos”, relatou ao Yahoo! Notícias o presidente do Einstein, o médico Sidney Klajner.
As informações são do Yahoo Noticias