Da Redação – O governo do Paraná vai trocar a delegada responsável pela investigação do assassinato de Marcelo Arruda, militante petista alvejado por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante celebração de aniversário, cuja temática era o PT. A informação é da CNN Brasil.
Quem assumirá o caso será Camila Cecconello, delegada divisional de homicídios.
Iane Cardoso é acusada pelo partido de fazer publicações antipetistas nas redes sociais. No entanto, a assessoria da secretaria de Segurança Pública do estado afirmou à emissora que a troca se dá porque “a divisional de homicídios tem mais recursos e experiência para essa situação”.
O assassinato de Marcelo Arruda aconteceu em Foz do Iguaçu e, por isso, Camila Coccenello e Silvio Jacob Rockembach, delegado geral do estado, já se deslocaram para a cidade.
O PT deve pedir a federalização do caso, após as suspeitas de parcialidade da delegada Iane Cardoso. Segundo a CNN Brasil, a campanha de Lula vai se reunir para debater o tema.
Assassinato de Marcelo Arruda
O guarda municipal Marcelo Arruda foi morto com dois tiros de arma de fogo, neste sábado (9), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O homem celebrava seu aniversário de 50 anos, cuja temática era o PT, quando o agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho invadiu a festa e abriu fogo. Guaranho foi baleado, agredido por dois homens não identificado enquanto estava caído no chão e encaminhado para o hospital.
A Polícia Civil investiga se o crime foi motivado por discordância política. A festa de Arruda tinha como temática o PT (Partido dos Trabalhadores) e o salão de festas da ARESF (Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu) estava enfeitado com balões vermelhos e imagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O autor do crime gritou palavras de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).