Da Redação – Um homem foi preso após estacionar um “veículo suspeito” em frente à sede da Suprema Corte dos Estados Unidos, informou a Polícia do Capitólio nesta terça-feira (5).
As autoridades haviam pedido mais cedo que se evitasse a área, onde uma investigação estava ativa. Os nove juízes da mais alta corte americana estão reunidos no local.
“Um homem está sob custódia”, disse a polícia que afirmou não tem encontrado nenhuma arma com o suspeito
O departamento da polícia responsável pela segurança do Congresso e da Corte disse mais cedo em nota que investigava a ação de um veículo suspeito estacionado.
As autoridades aumentaram o alerta de perigo em toda a área da capital americana desde a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro, por apoiadores do então presidente Donald Trump.
Em agosto, um homem que dizia carregar uma caminhonete cheia de explosivos mobilizou esforços policiais por cerca de 5 horas. A ameaça de bomba não foi comprovada.
Nesta segunda (4), a Corte se reuniu presencialmente pela primeira vez em mais de um ano. As sessões haviam sido virtuais durante a maior parte da pandemia da Covid-19 nos EUA.
Suprema Corte volta aos trabalhos
Suprema Corte voltou aos trabalhos nesta segunda-feira com uma série de assuntos polêmicos na pauta.
Pela primeira vez em 18 meses, os magistrados voltaram ao trabalho presencial – apenas o juiz Brett Kavanaugh segue de casa por ter sido diagnosticado com Covid-19.
Kavanaugh é um dos três juízes indicados durante os quatro anos de presidência do republicano Donald Trump, que mudou o tribunal para uma sólida maioria conservadora de 6-3.
Assuntos na pauta
Na agenda estão, essencialmente, as questões sociais mais importantes que dividem os americanos:
- aborto
- direito ao porte de armas
- liberdades religiosas
- condenações à morte
- questões raciais
A Suprema Corte tem enfrentado críticas após votar por mantar a lei do Texas que proíbe a maioria dos abortos. No sábado (2), manifestantes se reuniram na frente da Corte para protestar a decisão.
Sobre o porte de armas, o tribunal decidiu que os americanos têm o direito constitucional de terem armas em casa para a defesa, mas não se pronunciou sobre o uso de armas em público.
O tribunal também examinará nas próximas semanas os limites impostos ao financiamento de escolas religiosas. Além disso, serão analisados vários casos de condenações à morte.
Ainda é possível que o tribunal passe a abordar a delicada questão racial, quando voltar a analisar políticas de ação afirmativa das universidades, que são muito criticadas pelos conservadores.
As informações são do G1