Da Redação – Um homem da Carolina do Norte, nos EUA, morreu depois que o GPS do veículo que dirigia o levou a uma ponte cuja estrutura havia sido abalada por uma enchente em 2013. Parte da passagem havia desabado sobre um rio, abrindo um buraco com mais de 6 metros de diâmetro.
Phillip Paxson, 47, pai de duas meninas, estava dirigindo seu jipe na noite da festa de aniversário de sua filha mais velha por uma estrada que corta o município de Hickory quando seu GPS o levou até a ponte condenada.
“Era uma noite escura e chuvosa e ele estava seguindo seu GPS, que o levou da estrada até uma ponte que deságua em um rio”, disse a sogra da vítima, Linda McPhee Koenig, em um post no Facebook na terça-feira.
“A ponte foi destruída nove anos atrás e nunca foi reparada. Faltaram barreiras ou sinais de alerta para evitar a morte de um homem de 47 anos, pai de duas filhas. Ele fará muita falta para sua família e amigos. Foi um acidente totalmente evitável. Estamos de luto por sua morte”.
Agora, a família de Paxson está tentando chamar a atenção para a tragédia que eles acreditam que poderia ter sido evitada com uma simples manutenção adequada ou mesmo com sinalização e obstáculos alertando os motoristas para não dirigirem em direção à ponte.
“Foi um acidente evitável, a ponte que ele tentou atravessar à noite tinha um buraco imenso e não havia obstáculos ou avisos”, afirmam familiares em uma página do GoFundMe intitulada “família Paxson”. “Foi assim por muitos anos. Ninguém quis assumir a responsabilidade de consertá-la e agora ele teve que pagar o preço. Por favor, orem por nossa família durante este momento tão difícil”.
As autoridades da patrulha rodoviária estadual da Carolina do Norte encontraram o veículo e o corpo do motorista, após responderem a chamados sobre um veículo capotado em um riacho perto da 24th Street Place Northeast – uma estrada particular – no condado de Catawba, de acordo com o canal de TV WCNC.
“Ele não caiu de uma ponte. Ele não se jogou de uma ponte”, escreveu um familiar em uma placa no local do acidente. Moradores da região estabeleceram ali um memorial improvisado. “Ele dirigiu até a morte por aquela ravina de 6 metros de largura”, diz outro cartaz.
Segundo apurou a emissora, um artigo de 2014 intitulado “Ponte para lugar nenhum” dizia que não havia nenhuma resolução à vista para o buraco aberto pela enchente na ponte. O texto foi publicado no jornal local Hickory Record e informava que “a ponte ainda está em ruínas” oito meses após a inundação a ter destruído, em 2013. Nada havia mudado em nove anos.