JSNEWS – Um morador de rua de 69 anos não enfrentará acusações criminais por ter esfaqueado três imigrantes ao reagir a uma tentativa de roubo, em no metrô da idade Nova York, um dos imigrantes foi ferido mortalmente durante o confronto que foi registrado pelas cameras de vigilância.
De acordo com a Immigration and Customs Enforcement – ICE os ‘supostos‘ ladrões são imigrantes sem status legal, incluindo o que foi morto no conflito, os outros dois que foram esfaqueados possuem extensa ficha criminal.
O imigrante que morreu é Stalin Moya, do Equador, 37 anos, que teria sido preso em varias vezes entre julho de 2023 e novembro de 2024 por uma série de crimes, incluindo agressão, roubo e posse de arma.
Embora o incidente tenha ocorrido em 22 de dezembro do ano passado os promotores não apresentaram acusações contra o sem-teto conforme divulgou a mídia americana nessa quarta-feira, 15.
Os outros suspeito, Fidel Leon Hernandez, também conhecido como Philipe Pena, 26 anos, do México, Henry Toapanta, 32, Oswaldo Walter, 29, José Valencia, 35, de nacionalidade não divulgada, foram indiciados por de roubo em segundo grau e agressão em segundo grau e estão sob custodia da policia de NY
Philipe Pena e Oswaldo Walter também foram acusados de tentativa de agressão em primeiro grau enquanto participava de uma gangue, a sentença maxima para essas acusações podem chegar a 15 anos de prisão.
Philipe Pena teria entrado ilegalmente nos EUA em 2019 e foi deportados para o México e retornou em uma data desconhecida, desde então acumulou uma ficha criminal significativa na cidade de Nova York com prisões por posse de bens roubados, roubo, DUI, posse de drogas, utilizar um veículo sem o consentimento do proprietário e agressão. Ele também cumpriu pena na prisão, mas não foi deportado porque as autoridades federais não foram alertadas pelas autoridades locais devido as politicas de ‘cidade santuário’.
Henry Toapanta é um imigrante ilegal do Equador que entrou nos EUA em 10 de julho de 2023.
O ICE disse que não tem registros Oswaldo Walter e José Valencia e não foi capaz de fornecer o status migratório deles.
Sem teto agiu em legitima defesa
A promotora distrital do Queens, Melinda Katz, disse que seu escritório não iria apresentar acusações contra o sem-teto por entender que ele teria sido a vitima de uma agressão.
“A vítima foi abordada sem motivo ou ter provocado os agressores, a nossa investigação mostrou que ele se defendeu enquanto tentava recuperar a sua propriedade”, disse Katz num comunicado, que acrescentou que o fato dos metrôs de NY terem instalado câmeras de vigilância nos vagões foi vital para a investigação.
O morador de rua sofreu escoriações, lacerações, contusões e sangramento na cabeça e no rosto e foi levado a um hospital local para tratamento, disse o Ministério Público do Queens.
Metro inseguro
A decisão de não processar o morador de rua ocorre poucas semanas após o ex-fuzileiro naval Daniel Penny ser absolvido da acusação de matar Jordan Neely no metrô de Nova York.
Neely, um sem-teto de 30 anos com esquizofrenia e sob efeitos de drogas sintéticas, entrou em um vagão do metrô em maio de 2023 gritando e ameaçando passageiros de morte. Daniel Penny, 26 anos, deu um “mata-leão” fatal a em Neely ao se defender de uma agressão.
No mesmo dia em que o sem teto se defendeu das agressões, Sebastian Zapeta, 33 anos, um imigrante da Guatemala, foi preso por atear fogo em uma passageira que dormia no metro que estava parado na estação no Brooklyn.
