FSP – Para a alegria do bilionário Elon Musk, o presidente norte-americano Joe Biden finalmente disse a palavra “Tesla” pela primeira vez desde que assumiu o cargo, após repetidas reclamações do CEO da montadora de que o mesmo estava ignorando injustamente a montadora elétrica.
“Desde 2021, as empresas anunciaram investimentos totalizando mais de US$ 200 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) em fabricação doméstica aqui nos Estados Unidos, de empresas icônicas como GM e Ford construindo uma nova produção de veículos elétricos à Tesla – a maior fabricante de veículos elétricos do nosso país – para empresas mais jovens e inovadoras, como a Rivian construindo caminhões elétricos ou a Proterra construindo ônibus elétricos”, disse Biden em um discurso sobre a fabricação de automóveis nos EUA na última terça-feira (08). “Estamos vendo o início de um retorno da manufatura americana”.
Em janeiro, Elon Musk reclamou que a Tesla foi omitida de uma cúpula de líderes empresariais dos EUA, que ainda incluía os CEOs da General Motors e da Ford. Em particular, Musk reclamou de uma postagem no Twitter de Biden, que incluía um vídeo do presidente em pé com a CEO da GM, Mary Barra, e declarou que “empresas como GM e Ford estão construindo mais veículos elétricos aqui em casa do que nunca”.
Ataques a Biden no Twitter
Na ocasião, ele escreveu que “Biden está tratando o público americano como tolo”, e que o presidente era uma “meia úmida em forma humana”. “Por razões desconhecidas, @potus é incapaz de dizer a palavra ‘Tesla’”, acrescentou Musk em outro tweet dias depois, compartilhando um link para uma petição feita por fãs pedindo a Biden que “reconheça a Tesla por seu trabalho árduo”.
Ausência da Tesla em evento
Durante o evento de janeiro que atraiu a ira de Musk, Biden ficou ao lado de executivos da Ford, GM e Stellantis enquanto detalhava sua ordem executiva para que metade de todas as vendas de carros nos EUA fossem veículos de emissão zero até 2030. Questionado por que a Tesla não foi incluída nesse evento, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, observou que as três empresas presentes eram “as três maiores empregadoras da United Auto Workers” – uma indicação de que a Tesla foi esnobada por seus funcionários não serem sindicalizados.