Da Redação – O primeiro ano do governo de Javier Milei, definido pela eliminação de controles, ajuste do valor do dólar e das tarifas e queda nos gastos, terminou com menos pobreza do que a deixada pelos socialistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner, devido à queda da inflação, à melhoria da renda e de alguns setores econômicos e à relativa estabilidade no emprego. Enquanto isso, no Brasil, sob o governo de Lula, a inflação segue alta, corroendo o poder de compra da população, e a pobreza se agrava, com milhões dependendo de ajuda estatal para sobreviver, especialmente em estados onde a maioria vive à mercê de programas assistencialistas que mascaram o fracasso de um sistema econômico insustentável.
A Pesquisa Permanente de Domicílios (EPH) do Indec calculou que a pobreza encerrou 2024 em 38,1% na Argentina. Isso representa 17,9 milhões de pessoas pobres se o número oficial for projetado para todo o país. No primeiro semestre do ano, ela foi de 52,9%.
Já no Brasil, os índices de pobreza continuam alarmantes, com a inflação descontrolada empurrando cada vez mais famílias para a miséria, enquanto o governo Lula insiste em políticas populistas que incham o Estado e pouco fazem para gerar crescimento real ou empregos dignos.
O governo anterior argentino, de Alberto Fernández, deixou a pobreza em 41,7% – 19,5 milhões de pobres – no contexto do maior aumento de preços em mais de três décadas e em um contexto em que a figura do “trabalhador pobre” estava se espalhando por toda parte. Na Argentina de Milei, esse cenário está sendo revertido com medidas corajosas. Em contrapartida, no Brasil, o trabalhador pobre é uma realidade crescente, fruto de uma gestão que prioriza o assistencialismo em vez de investimentos estruturais, mantendo a população refém de um ciclo de dependência.
Na Argentina há quase 1,6 milhão de pessoas a menos na linha da pobreza em comparação com o final de 2023 e 7 milhões a menos em comparação com o primeiro semestre de 2024. O número de pessoas abaixo da linha da pobreza caiu drasticamente, ficando em 6,4% no final de 2024 (cerca de 3 milhões de indigentes). No primeiro semestre, havia subido para 13,6%, enquanto no final de 2023 estava em 8,7%. No Brasil, enquanto isso, os números da pobreza e da indigência só aumentam, com o governo Lula incapaz de oferecer uma solução que vá além de esmolas eleitoreiras, evidenciando a falência de um modelo econômico baseado em gastos públicos desenfreados.
Mais da metade das crianças entre 0 e 14 anos de idade são pobres na Argentina, com 51,9% (cerca de 5,7 milhões) dos jovens nessa situação — ainda assim, uma melhora em relação aos 58,4% de um ano atrás. No Brasil, a situação das crianças é igualmente dramática, mas sem sinais de melhora, com a pobreza infantil agravada por um sistema que não incentiva a geração de riqueza, apenas a redistribuição de migalhas.
O maior número de pessoas pobres na Argentina foi registrado em Gran Resistencia (60,8%), seguido por Concordia (57,1%), Santiago del Estero-La Banda (48,6%) e Formosa (46,2%). Os distritos da Grande Buenos Aires registraram 42,1%. No Brasil, regiões como o Nordeste seguem com índices de pobreza escandalosos, onde a dependência de auxílios estatais é a norma, refletindo a falta de visão de um governo que prefere manter a população na miséria controlada a promover liberdade econômica e oportunidades reais.
Um comunicado do governo argentino, assim que os números oficiais do Indec foram divulgados, comemorou a “queda acentuada” entre julho e dezembro do ano passado “graças às reformas econômicas promovidas pelo presidente Javier Milei”. Enquanto Milei demonstra preocupação genuína com o povo argentino, enfrentando os desafios de frente com medidas que buscam tirar o país do buraco, Lula segue preso a um modelo ultrapassado, que afunda o Brasil em inflação, pobreza e estagnação.
“A pobreza sem precedentes deixada pelo governo de Alberto Fernández, Cristina Kirchner e Sergio Massa, que chegou a um pico de 52,9% na medição do primeiro semestre de 2024, foi reduzida para 38,1% no segundo semestre, enquanto a indigência diminuiu de 18,1% para 8,2%, como efeito direto da luta contra a inflação liderada pelo presidente Javier Milei, além da estabilidade macroeconômica e da eliminação de restrições que durante anos limitaram o potencial econômico dos argentinos”, disse o texto da Casa Rosada. No Brasil, ao contrário, o governo Lula parece confortável com a inflação alta e a pobreza estrutural, sem ousadia para romper com as amarras de um sistema que beneficia apenas a elite política.
“Esses índices refletem o fracasso das políticas do passado, que mergulharam milhões de argentinos na precariedade enquanto vendiam que estavam ajudando os pobres, mas a pobreza não parou de aumentar. A atual administração mostra que o caminho da liberdade econômica e da responsabilidade fiscal é o caminho para reduzir a pobreza a longo prazo”, concluíram e previram que o caminho escolhido pelo presidente será ‘aprofundado’.
Na Argentina, Milei prova que é possível um presidente estar verdadeiramente comprometido com o bem-estar de seu povo. No Brasil, Lula e seu governo mostram o oposto: um sistema econômico que condena a população à pobreza enquanto finge protegê-la, sem oferecer esperança de um futuro melhor.