FAMA – Há 40 anos, em 8 de dezembro de 1980, o ex-Beatle John Lennon foi morto a tiros quando voltava para sua casa no Edifício Dakota, em Nova York. Era uma segunda feira qualquer quando Mark David Chapman, um fã maluco que se sentia “traído” por seu ídolo, disparou cinco tiros em direção ao ex-Beatle. Quatro atingiram o cantor, que morreu logo após dar entrada no Hospital Roosevelt.
O assassino recebera, no mesmo dia, o autografo de Lennon no disco Double Fantasy e chegou a chamá-lo antes de atirar. A causa desse ódio, segundo o próprio Chapman, foram as declarações e ideias do cantor a respeito de religião. A música God, do álbum John Lennon/Plastic Ono Band, foi a gota d’água que a mente de Chapman precisava para mergulhar na loucura e ira que o levaram a ouvir vozes e a colocar fim à vida de uma das figuras mais significativas da história da cultura pop do século 20.
John tinha então 40 anos de idade e tinha sido co-fundador e um dos principais compositores de uma das maiores banda de todos os tempos, talvez a maior delas. Sua primeira banda foi o The Quarrymen, formada em 1956 e que foi o embrião dos Beatles. John também se aventurou pela escrita, artes plásticas, desenho e era um grande ativista pela paz.
Lennon deixou esposa e dois filhos: Julian, de seu primeiro casamento, com Cynthia Lennon – e Sean, filho dele e da última esposa. Deixou também a saudade em milhões de fãs em todo mundo.