EFE – A cidade de Nova York anunciou nesta quinta-feira (17) que adiará, novamente, a volta às aulas presenciais de quase todos os alunos dos ensinos primário e secundário, exceto os de educação especial e as crianças menores, devido ao receio de um novo aumento nos casos de covid-19.
Sendo assim, a cidade, que já foi o principal foco da pandemia no mundo, não começará as aulas presenciais na segunda-feira (21), como estava previsto, e passará a ter uma volta escalonada às aulas.
Os alunos do primário voltarão no dia 29 de setembro e os demais, a partir de 1º de outubro.
Apenas as crianças com idades entre três e quatro anos e de educação especial voltarão às aulas na semana que vem.
O início oficial das aulas presenciais em Nova York estava previsto para o dia 10 de setembro, mas responsáveis, professores e alunos pressionaram por uma nova data.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse nesta quinta-feira que a decisão foi tomada após analisar quais foram as melhores práticas no resto do mundo.
“Temos que manter o distanciamento social, a limpeza constante e máscaras para estudantes e adultos“, explicou o governante.
Nova York tem o maior distrito escolar de todos os Estados Unidos, com mais de 1 milhão de alunos, motivo pelo qual o início das aulas significaria um grande aumento de deslocamentos e poderia ocasionar um aumento dos contágios, que têm se mantido baixos desde julho em todo o estado.
As autoridades da cidade permitirão que as escolhas ofereçam aulas do lado externo, e foi estabelecido um sistema de rodízio presencial e online para limitar o número de alunos nas aulas, permitindo o distanciamento social.