EFE – O número global de casos de infecção pelo novo coronavírus bateram a marca dos 50 milhões de pessoas contaminadas neste domingo (8), segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Até o momento, foram registradas mais de 1,25 milhão de mortes.
A propagação da covid-19 pelo mundo se intensificou no último mês com um grande crescimento nos EUA e a segunda onda na Europa, que levou a adoção de medidas de restrição em países como Espanha e Itália, os mais atingidos no início da pandemia, entre fevereiro e março.
A velocidade com que a doença tem crescido aumentou. A subida de 30 milhões para 40 milhões de casos levou cerca de um mês. Entre 40 e 50 milhões de infectados, o intervalo foi de três semanas.
Países mais atingidos
Nos EUA, a doença se espalhou num ritmo acelerado e o país se tornou o primeiro a ultrapassar os 100 mil novos casos registrados em um único dia na semana passada. Com as aglomerações causadas por manifestações, protestos e comemorações em torno da eleição presidencial, o ritmo não deve cair.
O país segue como o mais atingido no mundo pela pandemia, com mais de 9,8 milhões de infectados, quase 20% do total, além de 237 mil mortes.
A Índia tem atualmente mais de 8,5 milhões de contaminações, com 126 mil mortes atribuídas à covid-19. É o segundo país em casos e o terceiro em óbitos. O Brasil, por sua vez, é o segundo em falecimentos, com 162 mil e o terceiro em casos, com 5,6 milhões.
Segunda onda na Europa
A Europa, com cerca de 12 milhões de casos, voltou a ser a região mais afetada, ultrapassando a América Latina. O continente europeu é responsável por 24% das mortes por covid-19.
A região está registrando cerca de 1 milhão de novas infecções a cada três dias aproximadamente, de acordo com uma análise da agência Reuters. Isso é 51% do total global. A França contabiliza 54.440 casos por dia na média de sete dias, uma taxa mais alta do que a Índia, que tem uma população muito maior.
A segunda onda global está testando sistemas de saúde em toda a Europa, levando Alemanha, França e Reino Unido a determinar novamente que muitos cidadãos fiquem em casa.
A Dinamarca, que impôs um novo lockdown à sua população em várias áreas do norte, ordenou o abate de 17 milhões de visons, depois que uma mutação do coronavírus encontrada nos animais se espalhou para os humanos.