FSP – Em uma postagem em uma rede social nesta quarta-feira (5), Leniel Borel, pai do menino Henry, afirmou que “hoje vimos a Justiça começando a ser feita”. A criança, de 4 anos, morreu no dia 8 de março.
Na postagem, Leniel agradece a Deus e ao apoio que tem recebido desde que o filho morreu.
“Deus, obrigado primeiramente pelo filho maravilhoso que me destes. Agradeço por atender nossas orações, não deixar nada encoberto e fazer prevalecer sua justiça”, escreveu Leniel Borel. Além disso o pai agradeceu ao apoio prestado por familiares e amigos.
“A todos os amigos, família, igreja, muito obrigado pelas orações, palavras de carinho e todo o apoio que temos recebido diariamente. Juntos seremos sempre fortes!”, escreveu.
Em entrevista nesta terça-feira (4), o delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, deu detalhes sobre a conclusão do inquérito. Para a polícia, o menino morreu por conta de agressões do padrasto, o vereador Dr. Jairinho, e pela omissão da mãe, Monique Medeiros. Ambos estão presos.
Inquérito
A polícia concluiu o inquérito menos de dois meses depois da morte de Henry, no dia 8 de março.
Segundo a investigação, Monique manteve a relação com Dr. Jairinho apesar de todos os sinais de agressão contra Henry, e por isso a mãe teria contribuído para a morte do filho, já que não afastou o menino do suposto agressor.
O vereador também foi indiciado por outros dois episódios de tortura contra Henry em fevereiro.
Num deles, dia 12, a própria criança e a babá Thayná Oliveira relataram essas agressões numa ligação por telefone com Monique, que estava num salão de beleza. Por causa disso, a mãe está respondendo por tortura por omissão.