Os partidos do Centrão – PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade ofi cializaram na quinta-feira, 26, o seu apoio à pré-candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República. O ex-governador de São Paulo diz que se sente “mais amadurecido” para concorrer ao Planalto neste momento do que em 2006, quando concorreu pela primeira vez. Em sua fala, criticou os caminhos do populismo e do autoritarismo.
Em seu discurso, Alckmin disse não ter pressa ou preferência sobre o perfil do vice na sua chapa, e voltou a enfatizar que o prazo para essa decisão é 4 de agosto, data da convenção nacional do PSDB. O tucano repetiu a importância de ser um candidato conciliador e rejeitou “extremismo e populismo.
“Todas as vezes que o Brasil buscou a conciliação e a pacifi cação, a democracia consolidou-se e a economia se fortaleceu. Não tem salvador da pátria, nem fórmula mágica, tem esforço coletivo”, disse. Segundo interlocutores do partido, o documento foi discutido por algumas pessoas do PSDB, mas não foi debatido oficialmente.
Questionado sobre a operação, Alckmin demonstrou desconhecer as notícias. “Giannetti não faz parte da nossa campanha, mas sempre participou das equipes e campanhas do PSDB”, respondeu. O tucano também aproveitou para falar sobre suas propostas econômicas. Disse que o Brasil será uma “Abu Dhabi”, em referência à capital dos Emirados Árabes, e ainda um “grande celeiro do mundo”, ao citar o potencial do agronegócio no País.