Da Redação – A Polícia Civil descartou, nesta quarta-feira (26), a hipótese de desaparecimento e investiga as denúncias de estupro que a mineira Letícia Maia Alvarenga, de 21 anos, diz ter sofrido do próprio pai, quando morava com a família, em Perdões, a 218 km de Belo Horizonte. A jovem ganhou os noticiários após parentes dizerem que ela teria sido vítima de tráfico humano, nos Estados Unidos.

Durante as investigações, o delegado responsável pelo caso ouviu testemunhas e dividiu informações com a Polícia Federal, chegando à conclusão de que não houve o desaparecimento relatado pela família. “A partir do contato com a PF e das imagens publicadas nas redes sociais pela própria jovem, a hipótese de desaparecimento foi descartada”, revelou a polícia, por meio de nota.
Entenda o caso
As famílias de Letícia e de outra brasileira, Dessirê Freitas, acusam a modelo Kat Torres de comandar um esquema de tráfico humano para prostituição, nos EUA. O caso veio à tona em meados deste mês, após as jovens cortarem contato com parentes.
A alegação das famílias é que as jovens teriam sido sequestradas pela modelo. Kat é o nome artístico de Katiuscia Torres Soares, de 29 anos. Ela é natural do estado do Pará e, atualmente, mora nos Estados Unidos.
Por meio de suas redes sociais, Letícia contou que sofria abusos do pai quando criança, inclusive, com conhecimento da sua mãe. Por conta disso, ela teria cortado o contato com a família. A mineira, segundo o pai, Cleider Castro Alvarenga, chegou a aparecer em um site de prostituição que oferece o serviço de acompanhante em Austin, capital do Texas. Em entrevista, tanto Dessirê quanto Letícia negaram envolvimento no esquema de prostituição.