Da Redação – Dois homens ‘suspeitos’ de planejar um ataque terrorista em Viena, na Áustria, durante os shows da cantora norte-americana Taylor Swift. A artista se apresentará no Ernst-Happel-Stadion nesta quinta (8), sexta (9) e sábado (10). Segundo a AP News, o principal ‘suspeito’, de 19 anos, foi preso em Ternitz e o outro na capital daquele país.
Franz Ruf, diretor de segurança pública do Ministério do Interior da Áustria, afirmou que eles já estavam cientes de um possível ataque e tentavam prender a dupla.
Um dos suspeitos teria feito recentemente um juramento de lealdade ao Estado Islâmico. Ele foi detido com substâncias químicas. Moradores foram retirados de casa por medo de explosivos.
“O cidadão austríaco de 19 anos da Baixa Áustria havia jurado lealdade ao atual líder do Estado Islâmico no início de julho. Como resultado, o acusado tomou medidas concretas para se preparar para um ataque terrorista. Devido à suspeita de que havia explosivos nas proximidades da residência do suspeito, o serviço de desativação da Diretoria das Forças Especiais foi acionado. A busca na casa ainda está em andamento e os objetos apreendidos estão sendo avaliados no momento. Com base no estado atual da investigação, presumimos que o alvo do ataque foram eventos na área da grande Viena, onde haverá shows da cantora Taylor Swift”, afirmou o porta-voz da polícia local.
A região do estádio onde será realizado o show de Swift terá segurança reforçada. Ela segue com três datas em Viena em três dias seguidos, depois ela continua a ‘The Eras Tour’ em Londres, na Inglaterra.
A prisão destes supostos terroristas pela policia austríaca ocorreu duas semanas após um ataque durante um evento infantile inspirado na cantora Taylor Swift na cidade inglesa de Southport, ataque que deixou 3 crianças mortas e 5 gravemente feridas foi perpetrado por um cidadão britânico de 17 anos filho de imigrantes. Esse ataque mergulhou o Reino Unidos em uma onda de protestos. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, descreveu as cenas dos distúrbios como “selvageria de direita radical”, dizendo aos jornalistas: “Não há justificativa para tomar essa atitude.”