Da Redação – O enfermeiro baiano Bruno Politano, que trabalha na UTI de um hospital em Oklahoma City, nos Estados Unidos, recebeu a vacina contra a Covid-19 e relatou a experiência.
“Eu trabalho aqui nesse hospital já tem quase 3 anos e tenho experimentado a Covid-19 praticamente todos os dias que que trabalho, e queria dizer a importância da vacina. Eu tomei a vacina, não tenho nenhum efeito colateral, tudo está bem“, disse. “Espero que essa alegria, essa inovação que é a vacina, chegue logo ao Brasil, aos Estados Unidos e ao mundo todo. Com certeza, é um privilégio para mim. E espero que todo o povo brasileiro e americano, e o mundo todo, possa ter esse privilégio também.”
Os Estados Unidos começaram nesta segunda-feira a vacinação, utilizando o imunizante produzido pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech, aprovado no fim de semana pelas autoridades sanitárias americanas. Politano elogiou o empenho do governo americano em distribuir rapidamente as vacinas nos estados. “Foi uma campanha massiva, um negócio fantástico”, afirmou o brasileiro. Segundo ele, a aceitação da vacina tem sido boa nos EUA.
Além de Bruno, o médico baiano Lucas Castro, também já recebeu a vacina no país americano. Natural da cidade baiana de Caculé, há 2 anos, Lucas mora com a família em Boston, nos Estados Unidos.
“A gente também estava bem ansioso, porque a gente que lidou com a Covid, foi bem difícil. Foi um momento de muita felicidade e pelo menos a gente pode trabalhar mais tranquilo. Estamos na torcida para que a vacina chegue aí no Brasil também“, disse Lucas.
Lucas é médico anestesiologista e já trabalhou no Hospital Santo Antônio e em outras unidades particulares, em Salvador. O baiano tomou a vacina junto com outros profissionais de saúde, um dos grupos prioritários para serem imunizados.
“Senti dor no braço, mas nada diferente de outras vacinas que eu já tomei, muito tranquilo. Eles disseram para não mudarmos nada, manter a máscara, a distância social. Esperar a 2ª dose, que vai ser em três semanas, mas não muda nada, mesmo comportamento“, relatou Lucas.
“A vacina é muito segura, porque é baseada em engenharia genética. A eficácia foi muito boa, 2ª dose acima de 90%. Então, acho que os profissionais de saúde com os quais havia conversado estão vacinados“, completou.
O médico contou que tomou a vacina da Pfizer/BioNTech. No hospital no qual ele trabalha, também o imunizante da Moderna também está em processo para ser usado.