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Eswatini, um pequeno reino montanhoso que faz fronteira com a África do Sul, acolheu, nessa segunda-feira, 06, dez cidadãos de países terceiros deportados dos Estados Unidos juntando-se a um grupo inicial de cinco deportados recebido em julho, sob um acordo firmado com o governo de Trump. As nacionalidades dos deportados não foram divulgadas. “Os Serviços Correcionais de Sua Majestade (HMCS, na sigla em inglês) confirmam a chegada de dez (10) cidadãos de países terceiros provenientes dos Estados Unidos da América”, declarou o departamento governamental de Eswatini em comunicado emitido na segunda-feira, 06. O comunicado informou que os indivíduos serão mantidos em instalações correcionais até que possam ser repatriados aos seus países de origem, destacando que se encontram em bom estado de saúde e em processo de admissão. Não houve pronunciamento imediato por parte do governo de Trump.
O presidente Donald Trump tem como objetivo deportar de imigrantes que se encontram ilegalmente nos EUA, e sua administração tem buscado intensificar as expulsões para países terceiros como parte dessa política. Os primeiros cinco imigrantes deportados para Eswatini neste ano eram provenientes de Vietnã, Jamaica, Laos, Cuba e Iêmen. Um homem, originário da Jamaica, já foi repatriado com a cooperação de seu governo. Espera-se que outros dois deportados sejam repatriados em breve, segundo o comunicado de Eswatini que não revelou os termos do acordo com o governo de Trump e enfrenta uma ação judicial movida por ativistas locais, que alegam que o acordo é ilegal. Ativistas ligadas a defesa dos direitos humanos também protestaram contra o tratamento dispensado aos deportados, sendo que o primeiro grupo foi mantido em confinamento solitário.
“Os HMCS permanecem comprometidos com o tratamento humano de todas as pessoas sob sua custódia”, afirmou o departamento de serviços correcionais daquele país em seu comunicado.