JSNEWS – O Senado aprovou uma resolução nessa quarta-feira,17, para suspender uma regra aplicada pelo Governo Biden que beneficia imigrantes que recebem alguns a benefícios estatais, sob a atual administração esses imigrantes não enfrentavam dificuldades para obter a residência permanente (green cards) sem incorrerem na conhecida regra de “cobrança pública” ou Public Charge, uma regra aplicada durante o Governo Trump sob a qual um imigrante deveria comprovar que pode se manter nos Estados Unidos sem recorrer a ajuda estatal.
A resolução foi aprovada por 50 votos a 47, com dois senadores democratas votando ao ado dos republicanos: Joe Manchin, da Virgínia Ocidental, e Jon Tester, de Montana, ambos candidatos à reeleição para suas cadeiras no Senado.
A resolução agra segue para a Câmara dos Representantes antes de chegar à mesa do presidente Joe Biden.
A resolução torna mais difícil aos imigrantes obterem status de imigração legal se usarem ‘certos benefícios públicos’ derrubando a regra emitida pelo Departamento de Segurança Interna (DHS) em setembro de 2022 que detalha quando um estrangeiro pode ser considerado um “encargo público” e restabelece um maior rigor no uso de benefícios sociais que são concedidos aos imigrantes.
Em 2019, o governo Trump reformou a regra de inadmissibilidade de ‘encargo públicos‘, deixando muitos imigrantes incapazes de optar pela residência permanente e fazendo com que muitas famílias deixassem de receber benefícios.
Em uma mensagem em sua conta no Twitter, o senador republicano Roger Marshall aplaudiu a aprovação de sua resolução. “Devemos garantir que nosso sistema de imigração promova a autossuficiência e proteja os contribuintes americanos”, disse ele.
With the crisis raging at our border & the national debt over $31T trillion, we should not grant citizenship to those who will be reliant on gov benefits on the backs of YOU, the American taxpayer.
I urge my colleagues to vote in support of my resolution of disapproval. pic.twitter.com/4whL57n3tE
— Dr. Roger Marshall (@RogerMarshallMD) May 17, 2023
Por sua vez, o Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca defendeu a regra atual.
O presidente Biden disse que vetará a resolução quando ela chegar à sua mesa, disse a Casa Branca em um comunicado.